"Ao nível do PRR temos 136 milhões de euros, em que as empresas regionais podem concorrer no âmbito dos avisos nacionais e que, felizmente, já está com uma utilização superior aos 32 milhões de euros", disse Rogério Gouveia.
O secretário das Finanças no executivo de coligação PSD/CDS-PP sublinhou que o grau de aproveitamento desta verba por parte das empresas madeirenses regista um "comportamento bastante aceitável".
Rogério Gouveia falava no âmbito da conferência "PRR: Apoios à Transição Digital e Internacionalização", que decorre hoje no Funchal, organizada pela Associação Comercial e Industrial do Funchal -- Câmara de Comércio e Indústria do Funchal (ACIF-CCIM), em parceria com a empresa Start PME.
A iniciativa tem por objetivo "desmistificar e esclarecer" os empresários madeirenses sobre o papel dos fundos europeus na modernização e revitalização das empresas portuguesas, nas áreas da transição digital, internacionalização, descarbonização e eficiência energética.
"Grosso modo temos sempre um leque de seis a sete mil empresas que habitualmente concorrem a medidas e incentivos de apoio de âmbito europeu", disse Rogério Gouveia, adiantando que este número "tendencialmente irá crescer" face ao saldo líquido positivo em termos de criação de novas empresas.
"Felizmente, de alguns trimestres a esta parte temos sempre mais empresas a serem criadas do que a serem extintas", reforçou.
Além de 136 milhões de euros do Plano de Recuperação e Resiliência para o setor empresarial, o governante insular destacou que serão disponibilizados também 150 milhões de euros no âmbito do próximo quadro comunitário Madeira 2030.
"Dar maior competitividade às empresas é o nosso objetivo e acima de tudo tornar as nossas empresas sempre mais resilientes, mais presentes no mercado internacional, mais viradas para o exterior", disse.
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