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Levantada a paralisação no porto de Leixões após acordo com APDL

A plataforma de contestação pela inoperacionalidade do porto de Leixões anunciou hoje o fim da paralisação de várias empresas de camionagem que deixaram de servir o porto desde quarta-feira, de acordo com um comunicado.

Levantada a paralisação no porto de Leixões após acordo com APDL
Notícias ao Minuto

15:04 - 24/02/23 por Lusa

Economia Porto de Leixões

"A plataforma de contestação pela inoperacionalidade do porto de Leixões e a Administração da APDL [Administração dos Portos do Douro, Leixões e Viana do Castelo], na pessoa da Sra. Dra. Cláudia Soutinho, após uma longa reunião, chegaram a um entendimento, resultando no levantamento da paralisação, ontem [quinta-feira] dia 23.02.2023, às 20:00 horas", pode ler-se num comunicado enviado pela plataforma à Lusa.

A mesma plataforma realçou "a colaboração por parte da APDL, que durante todo tempo esteve solidária" com a causa dos transportadores de mercadorias rodoviários, cuja paralisação estava programada terminar hoje.

Os operadores pretendem "continuar a trabalhar no sentido de melhorar toda a operação de transporte".

Na quarta-feira, alguns operadores rodoviários que operam no porto de Leixões não chegaram a acordo com a administração portuária acerca de compensações pelos tempos de espera, tendo paralisado a sua operação no terminal nortenho, confirmou a APDL.

Na semana passada, fonte oficial da APDL tinha adiantado à Lusa que os tempos de espera "estão a aproximar-se paulatinamente dos normais", estando em causa a implementação de um novo sistema operativo de terminais Navis4, que segundo a APDL é "o mais utilizado em todo o mundo".

"O novo sistema prevê um aumento da eficiência que vai acontecer em breve", disse fonte da APDL à Lusa, explicando que a entrada em vigor de um novo sistema de operação "tem necessariamente um período de adaptação, quer do sistema quer dos recursos humanos que estão a lidar com novo sistema".

Na quarta-feira, a APDL reconheceu que "esta situação e os constrangimentos provocados pelas obras de repavimentação dos terminais levaram os transportadores a manifestar a sua preocupação", apontando para "brevemente" a sua conclusão no terminal norte "e em meados de junho, no terminal sul".

Apesar da paralisação anunciada para três dias, a administração portuária garantiu que as empresas que quisessem entrar no porto de Leixões estavam a fazê-lo "com normalidade", segundo a presidente interina da APDL, Cláudia Soutinho.

De acordo com Cláudia Soutinho, "os transportadores têm um problema grave, estrutural, que tem a ver com os preços que praticam e com a concorrência entre eles, porque eles não se conseguem organizar", defendendo que devem pagar mais.

Em causa estão os preços dos "agentes de navegação e dos transitários, que é quem contrata os transportadores para virem ao porto buscar a mercadoria".

A Associação Nacional de Transportadores Públicos Rodoviários de Mercadorias (Antram) também tinha defendido o aumento do preço dos transportes por parte dos transportadores", disse à Lusa o porta-voz André Matias de Almeida.

Já o presidente da Associação dos Transitários de Portugal (APAT), António Nabo Martins, descartou que o preço esteja na origem das demoras que levaram à paralisação de alguns camiões no porto de Leixões, atribuindo responsabilidades ao novo sistema informático.

Leia Também: Transitários descartam que preço esteja na origem das paralisações em Leixões

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