"Assinámos uma carta de intenção de comprar 250 aviões, 40 dos quais do modelo de fuselagem larga A350, que utilizaremos para voos de longo curso em todo o mundo, e 210 de fuselagem estreita, com opções significativas para aumentar a frota à medida que crescemos", disse Natrajan Chandrasekaran, presidente da Tata Sons.
Guillaume Faury, presidente da Airbus, um grupo maioritariamente franco-alemão, destacou durante uma videoconferência a "magnitude" da ordem, que disse exemplificar que o setor aeroespacial indiano "é o que mais cresce no mundo".
"Nós na Airbus estamos muito orgulhosos e gratos por o grupo Tata ter escolhido o A350 e 320 Neo para reanimar a Air India", disse Faury.
O primeiro-ministro indiano Narendra Modi considerou o acordo "histórico" e acrescentou que este mostra os profundos laços bilaterais entre a Índia e a França.
O Presidente francês, Emmanuel Macron, entretanto, expressou o "profundo empenho da França em fornecer à Índia as tecnologias mais modernas e de ponta".
A Tata assumiu o controlo da endividada Air India no ano passado, 69 anos após a nacionalização da mesma, por cerca de 2.400 milhões de dólares (cerca de 2.230 milhões de euros) e assumiu a dívida de 15.300 milhões de rupias (mais de 2.000 milhões de dólares ou mais de 1.859 milhões de euros).
Em novembro último, a Singapore Airlines (SIA) anunciou um investimento de 250 milhões de dólares na Air India como parte de um acordo para fundir a Air India e Vistara.
A Air India e a Vistara têm um total de 218 aviões de fuselagem larga e de fuselagem estreita, servindo 38 destinos internacionais e 52 destinos domésticos, de acordo com informações da empresa.
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