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TAP. Objetivo do Governo é "atrair o maior número de propostas"

O ministro da Economia e do Mar defendeu hoje que o objetivo do Governo é "atrair o maior número de propostas" para a privatização da TAP para realizar "um negócio que seja em benefício dos destinos do país".

TAP. Objetivo do Governo é "atrair o maior número de propostas"
Notícias ao Minuto

16:57 - 09/02/23 por Lusa

Economia Costa e Silva

No debate sobre política setorial que decorre esta tarde no parlamento, António Costa Silva respondeu às críticas do deputado do Chega André Ventura, que acusou o ministro de "incompetência quando diz que admite vantagens da compra da TAP pela Iberia".

"O senhor deputado é que é incompetente completamente em relação a gestão e a processos de transação de empresas. Quando estamos em processo de transação de empresas o objetivo fundamental é atrair o maior número de propostas e quando eu fiz essa declaração, que foi em Espanha, precisamos de uma proposta da Iberia, da Lufthansa, precisamos de outras companhias, porque o maior número de propostas torna o processo competitivo e isto é fundamental para realizarmos um negócio que seja em beneficio dos destinos do país", respondeu.

Deixando claro que "a escolha será do senhor primeiro-ministro e o Governo", o ministro considerou que nessa escolha do comprador da companhia aérea "vai pesar tudo".

"Agora o que temos nesta fase é que atrair o maior número de propostas", insistiu.

Referindo-se a uma entrevista do ministro ao jornal espanhol Eleconomista.es, André Ventura criticou esta ideia de que seria vantajoso vender à Iberia porque é "o maior concorrente da TAP" e quer "tornar Madrid no centro de referência aeroportuária da Península Ibérica".

"Temos um ministro da Economia que, que eu saiba, mete vermelho e verde na lapela e não amarelo e vermelho na lapela e diz que é boa ideia vendermos à Iberia. Isto não é só antipatriotismo, é pura e profunda incompetência", condenou.

O período de intervenção do Chega ficou marcado por várias trocas de acusações entre André Ventura e Costa Silva.

"Ninguém sabe quem vai ganhar as próximas eleições, mas eu cortava esta mão em como não é o Partido Socialista outra vez a ganhar as próximas eleições", disse Ventura, mostrando a sua mão direita e repetindo várias vezes "esta mão, esta mão aqui".

Na resposta, o ministro avisou o presidente do Chega que era melhor não repetir muitas vezes essa ideia sobre a mão porque senão vai ter mesmo que a cortar.

Sobre as críticas de Ventura de que estaria a fazer uma "purga política" no ministério com as recentes demissões, Costa Silva contrapôs que o deputado do Chega "tem muito mais experiência em purgas" do que ele próprio, deixando claro que "o mundo é feito de mudanças".

Na opinião do ministro da Economia, quando se ouve as intervenções de Ventura vê-se "que não tem uma única ideia para a economia do país".

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