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Lucros da siderúrgica ArcelorMittal caíram 38% para 9.302 milhões em 2022

O grupo siderúrgico ArcelorMittal registou um lucro líquido de 9.302 milhões de dólares (8.668 milhões de euros) em 2022, uma redução de 38% em termos homólogos motivada pela "deterioração" das condições de mercado devido à incerteza geopolítica.

Lucros da siderúrgica ArcelorMittal caíram 38% para 9.302 milhões em 2022
Notícias ao Minuto

11:52 - 09/02/23 por Lusa

Economia Siderurgia

No último trimestre do ano, o lucro líquido da empresa caiu 93% em relação ao mesmo período de 2021 para 261 milhões de dólares (243 milhões de euros) e recuou também em cadeia face aos 993 milhões de dólares (925 milhões de euros) nos três meses anteriores, noticia hoje a Efe.

A ArcelorMittal, maior produtor mundial de aço, aplicou várias "ações mitigadoras" no segundo semestre para enfrentar a redução de entregas e reservas e o aumento dos custos da energia resultantes da guerra na Ucrânia.

A guerra levou a empresa a reduzir a sua capacidade e o seu consumo de gás europeu em 30%.

"Apesar dos desafios que surgiram à medida que o ano avançava, os nossos resultados anuais demonstram os benefícios da nossa carteira de ativos reforçada", afirmou o presidente executivo (CEO) do grupo, Aditya Mittal, num comunicado.

O EBITDA do grupo em dezembro era de 14.161 milhões de dólares (13.195 milhões de euros), caindo 27% face a igual período de 2021.

Por sua vez, as vendas aumentaram 4% em relação ao ano anterior para 79.844 milhões de dólares (74.403 milhões de euros).

No quarto trimestre do exercício, o EBITDA foi de 1.258 milhões de dólares (1.172 milhões de euros), 75% abaixo dos 5.052 milhões de dólares (4.707 milhões de euros) no ano anterior, enquanto as vendas caíram 18% para 16.891 milhões de dólares (15.746 milhões de euros).

A dívida líquida da empresa no final do ano era de 2.236 milhões de dólares (2.084 milhões de euros), contra 3.927 milhões de dólares (3,660 mil milhões de euros) no final de setembro.

Aditya Mittal explicou que, apesar dos desafios do contexto geopolítico, as "ações mitigadoras" aplicadas pela empresa no segundo semestre para adaptar os níveis de produção e otimizar o consumo de energia permitiram acrescentar "resiliência ao negócio".

O CEO acrescentou que as perspetivas para o futuro são favoráveis para a empresa, depois de a redução dos inventários dos clientes ter "atingido o seu pico" na segunda metade do ano.

A empresa estima um crescimento do consumo global do aço, com a exceção da China, entre 2% e 3% neste ano e que as suas entregas de aço ultrapassem as do ano passado em cerca de 5%.

Leia Também: Lucros da Mapfre caíram para 642,1 milhões de euros em 2022

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