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Títulos de dívida pública desvalorizaram-se 35,4 mil milhões em 2022

Os títulos de dívida emitidos pelas administrações públicas desvalorizaram-se em 35.400 milhões de euros em 2022, enquanto as ações cotadas emitidas por entidades residentes se valorizaram 2.500 milhões de euros, informou hoje o Banco de Portugal (BdP).

Títulos de dívida pública desvalorizaram-se 35,4 mil milhões em 2022
Notícias ao Minuto

12:53 - 08/02/23 por Lusa

Economia BdP

"Um dos destaques do ano de 2022 foi a evolução distinta das cotações de ações e de títulos de dívida pública. Por um lado, assistiu-se à desvalorização dos títulos de dívida pública nacional em 35.400 milhões de euros. Por outro, as ações cotadas nacionais valorizaram-se 2.500 milhões de euros", avança o banco central.

No final de 2022, o valor total de títulos emitidos por entidades residentes era de 456.000 milhões de euros, menos 35.000 milhões de euros do que no final de 2021.

O BdP nota que, "pelo sétimo ano consecutivo, as emissões de títulos excederam as amortizações, num montante de 2.100 milhões de euros".

Já as emissões de ações superaram as amortizações em 4.800 milhões de euros e as amortizações de títulos de dívida superaram as emissões em 2.700 milhões de euros.

Relativamente às emissões deduzidas de amortizações de ações, e analisando por setor de atividade da entidade emitente, as entidades ligadas aos transportes e armazenagem foram as que apresentaram o maior incremento líquido do seu capital, no valor de 1.600 milhões de euros.

Seguiram-se as empresas do ramo das atividades de consultoria e das sedes sociais e das atividades financeiras e de seguros, com emissões deduzidas de amortizações de 1.400 milhões de euros e de 1.000 milhões de euros, respetivamente.

No que respeita aos títulos de dívida, o BdP aponta "comportamentos distintos entre setores": "O setor financeiro e as administrações públicas apresentaram emissões deduzidas de amortizações negativas de 2.800 e 1.100 milhões de euros, respetivamente", enquanto a eletricidade, gás e água e as indústrias transformadoras aumentaram o seu endividamento titulado em 700 e 600 milhões de euros, respetivamente.

De acordo com o BdP, no final de dezembro de 2022 estavam previstas, para os 12 meses seguintes, amortizações de 41.900 milhões de euros, o que corresponde a 15,5% dos 269.300 milhões de títulos de dívida vivos naquela data.

"Destacavam-se as empresas não financeiras, com amortizações calendarizadas para janeiro de 2023 de 4.500 milhões de euros, e as administrações públicas e o setor financeiro, com amortizações calendarizadas para outubro de 2023 de 10.200 e 4.000 milhões de euros, respetivamente", precisa.

O banco central nota ainda que as amortizações previstas no caso das empresas não financeiras "correspondiam, em larga medida, a papel comercial, um instrumento de financiamento de curto prazo muito utilizado pelas empresas portuguesas e que é habitualmente objeto de renovação, isto é, de amortização acompanhada de nova emissão, igualmente de curto prazo".

"É, por isso, previsível que se registe sistematicamente um valor elevado de amortizações calendarizadas para os 30 dias após o fim do mês", refere.

O BdP atualiza as estatísticas de emissões de títulos em 08 de março.

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