Trabalhadores da EDP em protesto na 5.ª-feira por aumentos acima de 2,5%

Os trabalhadores da EDP vão protestar, na quinta-feira, por aumentos salariais acima dos 2,5% propostos pela administração, no âmbito do Dia Nacional de Indignação, Protesto e Luta, convocado pela CGTP-IN, com uma concentração, no Porto, e uma vigília, em Lisboa.

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Lusa
06/02/2023 11:44 ‧ 06/02/2023 por Lusa

Economia

EDP

"A Fiequimetal e os seus sindicatos não aceitam que a administração da EDP continue a propor 2,5 por cento, com o mínimo de 30 euros. Pela valorização dos trabalhadores, estão marcados para dia 09 uma vigília na sede, em Lisboa, uma concentração no Porto, e plenários à porta de vários locais de trabalho", lê-se numa comunicação publicada na página da Federação Intersindical das Indústrias Metalúrgicas, Químicas, Elétricas, Farmacêutica, Celulose, Papel, Gráfica, Imprensa, Energia e Minas (Fiequimetal) - CGTP-IN.

A ação integra-se no âmbito do Dia Nacional de Indignação, Protesto e Luta, convocado pela CGTP-IN, para quinta-feira, e prevê uma concentração-plenário, às 11:00, junto do Edifício EDP no Porto, e uma vigília, a partir das 16:30, em Lisboa, junto da sede, na Avenida 24 de Julho.

"A cada ano que passa, é certo que a administração da EDP pretende reduzir cada vez mais a massa salarial e aumentar a taxa de lucro dos acionistas", criticou a Comissão Intersindical da Fiequimetal, após a última sessão negocial, em que a federação "reafirmou a necessidade urgente de aumento salarial, reiterando a proposta de 150 euros para todos os trabalhadores".

Segundo a central sindical, na quarta-feira, "a poucas horas da reunião negocial plenária, a administração cancelou-a e agendou reuniões bilaterais".

"A EDP tem condições financeiras para propor números que valorizem verdadeiramente os seus trabalhadores, permitindo-lhes fazer face ao aumento do custo de vida e contrariar a perda do poder de compra", defendeu a Fiequimetal.

De acordo com os representantes dos trabalhadores, a administração propôs ainda um prémio mínimo de 600 euros, no entanto, para a federação de sindicatos, o objetivo é "apenas mascarar o facto de querer manter a política de não valorização dos aumentos salariais".

"Não são prémios que resolvem os problemas, pois são pagos uma vez e só são quando a empresa quer", realçou.

Leia Também: PSI cede 0,55% com EDP Renováveis a liderar descidas

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