Na maioria dos países da União Europeia, entre eles Espanha, Grécia, Irlanda, Reino Unido ou Suécia, os desempregados subsidiados estão isentos de contribuições para a Segurança Social, tal como acontece ainda em Portugal. No próximo ano, a situação dos desempregados altera-se e Portugal muda de lado, juntando-se aos países que taxam o subsídio de desemprego, tornando-se no décimo país a fazê-lo.
No caso da Alemanha ou da Estónia, por exemplo, é o Estado - através da Agência Federal de Emprego ou dos fundos que asseguram a protecção no desemprego - que suporta uma contribuição para efeitos de pensão ou de seguro de saúde, escreve o Público.
Em 2013, o Orçamento do Estado prevê que os subsídios de desemprego passem a pagar uma contribuição de 6% para a Segurança Social.
A proposta deixa de fora quem recebe o valor mínimo (419,22 euros), contudo, uma proposta que o ministro da Solidariedade Social, Pedro Mota Soares, apresentou aos parceiros sociais prevê que essa contribuição seja extensível a todos os beneficiários, adianta ainda o mesmo diário.
A medida ainda não está fechada, mas à partida implicará um corte de 6% no valor do subsídio, a que se soma um corte de 10% após os primeiros seis meses de desemprego.