Portugal é o décimo país a taxar o subsídio de desemprego

Portugal deverá tornar-se no décimo país da União Europeia a taxar o subsídio de desemprego, seguindo a tendência dos países nórdicos e rompendo com a linha seguida pela maioria dos parceiros europeus, noticia o Público.

PORTUGAL PEDRO MOTA SOARES EM CONFERÊNCIA

© LUSA

Notícias Ao Minuto
18/11/2012 13:33 ‧ 18/11/2012 por Notícias Ao Minuto

Economia

Orçamento

Na maioria dos países da União Europeia, entre eles Espanha, Grécia, Irlanda, Reino Unido ou Suécia, os desempregados subsidiados estão isentos de contribuições para a Segurança Social, tal como acontece ainda em Portugal.  No próximo ano, a situação dos desempregados altera-se e Portugal muda de lado, juntando-se aos países que taxam o subsídio de desemprego, tornando-se no décimo país a fazê-lo.

No caso da Alemanha ou da Estónia, por exemplo, é o Estado - através da Agência Federal de Emprego ou dos fundos que asseguram a protecção no desemprego - que suporta uma contribuição para efeitos de pensão ou de seguro de saúde, escreve o Público.

Em 2013, o Orçamento do Estado prevê que os subsídios de desemprego passem a pagar uma contribuição de 6% para a Segurança Social. 

A proposta deixa de fora quem recebe o valor mínimo (419,22 euros), contudo, uma proposta que o ministro da Solidariedade Social, Pedro Mota Soares, apresentou aos parceiros sociais prevê que essa contribuição seja extensível a todos os beneficiários, adianta ainda o mesmo diário.

A medida ainda não está fechada, mas à partida implicará um corte de 6% no valor do subsídio, a que se soma um corte de 10% após os primeiros seis meses de desemprego.

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