Estoril-Sol assina contrato com Estado para exploração da zona de jogo

A Estoril-Sol assinou hoje um contrato com o Estado português para a "concessão do exclusivo da exploração de jogos de fortuna ou azar na zona de jogo do Estoril" até 31 de dezembro de 2037, segundo um comunicado.

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Lusa
30/01/2023 20:42 ‧ 30/01/2023 por Lusa

Economia

Estoril-Sol

Na nota, divulgada pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a Estoril-Sol, SGPS, S.A., informou que hoje "foi assinado entre o Estado Português e a Estoril Sol (III) - Turismo, Animação e Jogo S.A., empresa sua subsidiária, o contrato de concessão do exclusivo da exploração de jogos de fortuna ou azar na zona de jogo do Estoril".

No comunicado lê-se ainda que "a concessão da zona de jogo do Estoril inicia-se na data da celebração do contrato e termina a 31 (trinta e um) de dezembro do 15.º (décimo quinto) ano posterior ao início da exploração de jogos de fortuna ou azar, isto é, 31 de dezembro de 2037".

No dia 17 de janeiro, o Ministério da Economia e do Mar disse que estava a analisar a decisão do Tribunal Administrativo de Lisboa de suspensão do concurso dos casinos de Lisboa e Estoril para decidir as diligências processuais a tomar.

"O Ministério da Economia e do Mar apenas no dia de ontem, 16/01/2023, foi citado no âmbito do referido processo, pelo que, de momento, se encontra a analisar e a decidir as diligências processuais a adotar", disse fonte oficial do Ministério tutelado por António Costa Silva à Lusa nessa altura, quando questionada sobre se iria requerer o levantamento do efeito suspensivo automático.

O Tribunal Administrativo de Lisboa suspendeu o concurso dos casinos de Lisboa e Estoril, depois de uma ação intentada contra o Ministério da Economia pela Bidluck.

"No seguimento da ação intentada na passada terça-feira, 10 de janeiro, contra o Ministério da Economia pela Bidluck no Tribunal Administrativo de Lisboa, foi decretada a suspensão imediata da adjudicação da nova concessão à Estoril-Sol", explicou a Bidluck, em comunicado enviado à Lusa.

A sociedade portuguesa detida pela Promethean, com capitais americanos e asiáticos, explicou que "esta decisão impede o Governo de celebrar novo contrato de concessão com a Estoril-Sol até que seja conhecida a sentença do Tribunal".

Em causa estava a exclusão da proposta da Bidluck e a consequente adjudicação à Estoril-Sol, atual concessionária, no concurso público.

A Lusa contactou o Ministério da Economia e encontra-se à espera de resposta.

Leia Também: Advogado pede responsabilização de casinos de Macau por jogo ilegal

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