Um cabaz de bens alimentares considerados essenciais custa agora 224,67 euros, de acordo com a monitorização semanal de preços da DECO Proteste. Significa isto que o cesto de compras já aumentou mais de 41 euros desde o início da guerra. Quais foram os preços que mais subiram?
Na última semana, entre 11 e 18 de janeiro de 2023, os 10 produtos com maiores aumentos foram:
- Os cereais integrais (mais 14%, ou seja, mais 42 cêntimos);
- O atum posta em azeite (mais 7%, ou seja, mais 12 cêntimos);
- O arroz carolino (mais 7%, ou seja, mais 15 cêntimos por quilo);
- O esparguete (mais 7%, ou seja, mais 8 cêntimos);
- O pão de forma sem côdea (mais 7%), ou seja, mais 14 cêntimos);
- O fiambre da perna extra (mais 7%, ou seja, mais 16 cêntimos);
- O sal grosso (mais 6%, ou seja, mais 3 cêntimos);
- A dourada (mais 5%, ou seja, mais 33 cêntimos por quilo);
- A massa espirais (mais 5%, ou seja, mais 7 cêntimos);
- A batata vermelha (mais 5%, ou seja, mais 6 cêntimos por quilo).
"Na terceira semana do ano (a 18 de janeiro), um cabaz de bens alimentares essenciais pode custar às famílias portuguesas 224,67 euros. Este valor representa uma subida de 19,70% (mais 36,97 euros) face a 19 de janeiro de 2022. Já se compararmos este valor com o que se registava a 23 de fevereiro, véspera do início do conflito armado entre a Ucrânia e a Rússia, a subida é de 22,35%, ou seja, mais 41,04 euros exatamente pelos mesmos produtos", adianta a organização de defesa do consumidor.
Só desde o início deste ano, o cabaz de alimentos essenciais monitorizado pela DECO Proteste já registou uma subida de 5,27 euros (2,40%).
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