Receber salário e 65% do subsídio: Há novidades para alguns desempregados
A percentagem terá início nos 65% do subsídio e será regressiva, ou seja, vai diminuindo ao longo do tempo.
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Economia desempregados
Os desempregados de longa duração vão poder acumular o salário com 65% do subsídio, uma medida que visa incentivar o regresso ao mercado de trabalho, conforme tinha já anunciado a ministra do Trabalho, Ana Mendes Godinho.
Ao que indica o jornal Público, a percentagem terá início nos 65% do subsídio e será regressiva, ou seja, vai diminuindo ao longo do tempo.
Entre o 13.º e o 18.º mês de desemprego, a percentagem será de 65% do subsídio de desemprego; entre o 19.º e 24º mês, essa percentagem baixa para 45%, e, entre o 25.º mês e o final do subsídio, será de 25%.
A proposta do Executivo, sublinhe-se, será apresentada esta quarta-feira aos parceiros sociais.
Em novembro, recorde-se, Ana Mendes Godinho explicou que se trata de "uma proposta inicial" a discutir com os parceiros sociais "para construção da medida que permita conciliar uma parte do subsídio de desemprego com o salário dos desempregados de longa duração que regressam ao mercado de trabalho".
A ministra referiu que existe uma medida atualmente que permite complementar o salário com uma parte do subsídio mas que "tem pouca utilização", sendo diferente da que está a ser avaliada agora na Concertação Social.
"Aqui o objetivo é permitir que haja acumulação de uma parte do subsídio de desemprego numa lógica regressiva, portanto que vai diminuindo ao longo dos meses em que a pessoa está a trabalhar, com acumulação do salário", explicou Ana Mendes Godinho.
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