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Receitas do Grupo Vila Galé sobem 20% para 218 milhões face a 2019

O Grupo Vila Galé obteve um volume de negócios de 218 milhões de euros em 2022, uma subida de 20% face a 2019, disse hoje o administrador da empresa, Gonçalo Rebelo de Almeida.

Receitas do Grupo Vila Galé sobem 20% para 218 milhões face a 2019
Notícias ao Minuto

16:57 - 11/01/23 por Lusa

Economia Vila Galé

Tendo em conta só os 27 hotéis que opera em Portugal, o grupo atingiu uma receita de 135 milhões de euros, mais 18% face ao registado em 2019. Já se "se comparar com o que é comparável", ou seja, excluindo os quatro hotéis que não operaram no exercício em 2019, "as receitas subiram 12%", acrescentou o administrador num encontro com os jornalistas, em Lisboa.

Comparando com 2021, as receitas em Portugal "mais do que duplicaram", acrescentou.


Na atividade em Portugal, em 2022 registaram-se cerca de 973 mil quartos ocupados e 1,95 milhões de dormidas e 670 mil clientes, contando com as novas unidades abertas em 2020, nomeadamente dois hotéis em território nacional, o Vila Galé Collection Alter Real (2020) e o Vila Galé Serra da Estrela (2020). O grupo expandiu ainda o Vila Galé Douro Vineyards (2020), um agroturismo em Armamar que passou de sete para 49 quartos.

Questionado quais os mercados mais representativos nos 27 hotéis em Portugal, Gonçalo Rebelo de Almeida disse que, em 2022, os portugueses "foram de longe o principal mercado", representando 44% do total das dormidas, seguindo-se os mercados emissores do Reino Unido (14%), Alemanha (7%), Espanha (5%), França (4%), Brasil (3%) e Estados Unidos da América (2%). Os restantes são outras nacionalidades.

"Foi um recorde absoluto de clientes portugueses", sublinhou, por seu lado, o presidente do grupo, Jorge Rebelo de Almeida.

"O extraordinário crescimento em 2022 ficou, por isso, a dever-se em grande parte ao mercado português que sempre foi o preferido e o mais relevante na Vila Galé ao longo dos anos, desde a sua fundação", justificou este último, recordando que no início o grupo chegou a fazer preços especiais para os residentes.

Apesar de não ter avançado o resultado líquido de 2022, "ainda por apurar", o administrador disse que esperam um aumento e que o EBITDA (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização), deverá subir ao "nível das receitas".

Números que fazem o grupo considerar o exercício passado como "um ano excelente".

"Depois de dois anos muito difíceis, os resultados de 2022 revelaram-se uma agradável surpresa. Foi um ano de forte e rápida recuperação, em que o turismo provou mais uma vez a sua capacidade de resiliência e demonstrou o papel fundamental que tem na economia portuguesa", afirmou ainda Jorge Rebelo de Almeida.

No Brasil, as receitas ascenderam a 464 milhões de reais (cerca de 83 milhões de euros, a ter em conta uma taxa de câmbio de um euro igual a 5,6 reais), o que representa mais 25% do que em 2019. Já excluindo o hotel de São Paulo - o Vila Galé Paulista, inaugurado em agosto de 2020 em plena pandemia, e o de Alagoas - a funcionar desde junho de 2022 -- as receitas no Brasil aumentaram 14% para 423 milhões de reais.

Os responsáveis do grupo disseram ainda acerca desta última abertura no mercado brasileiro que, face aos resultados do Vila Galé Alagoas no segundo semestre de 2022, "as expectativas são bem elevadas".

Com três hotéis de cidade, seis 'resorts' no regime de 'tudo-incluído' e um 'resort' urbano, no Brasil, registaram-se 568 mil quartos ocupados, 1,35 milhões de dormidas e 324 mil clientes.

Em termos de mercados, Brasil (93%), Argentina (2%) e Portugal (1,5%) são os três emissores de turistas no total de dormidas.

Em 2022, a taxa de ocupação global média ficou nos 58%, acrescentou Gonçalo Rebelo de Almeida.

O Grupo Vila tem um total de 37 hotéis, divididos por 27 unidades em Portugal e 10 no Brasil.

[Notícia atualizada às 18h46]

Leia Também: Vila Galé investe quatro milhões de euros para subir salários em 11%

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