Acordo com sindicatos mostra "respeito" da Transdev "pelos trabalhadores"

A Transdev referiu hoje, em reação ao pré-aviso de greve de um sindicato, que o acordo de contratação coletiva assinado há seis meses com todas as estruturas sindicais demonstra o seu "respeito pelos trabalhadores e seus representantes".

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Lusa
29/12/2022 23:04 ‧ 29/12/2022 por Lusa

Economia

Transdev

"Esta atitude [o acordo de contratação coletiva com todas as estruturas sindicais] demonstra a forma como a empresa atua, com respeito pelos trabalhadores e seus representantes e pela contratação coletiva", sublinhou o grupo.

A empresa reagia à agência Lusa na sequência de um pré-aviso de greve para as empresas do grupo Transdev para os dias 13 de janeiro e 06 de fevereiro, divulgado pelo Sindicato dos Trabalhadores de Transportes Rodoviários e Urbanos do Norte (STRUN).

O mesmo texto refere que anteriormente ao envio do pré-aviso de greve, o STRUN enviou às empresas do grupo Transdev "as exigências aprovadas pelos trabalhadores, dando-lhe desde logo a conhecer" que marcaria greves "se não alterassem a sua posição no prazo máximo de 15 dias".

"A resposta da empresa chegou dentro do prazo, mas apenas se limitou a dizer que existia um CCT [Contrato Coletivo de Trabalho] e que era para se cumprir, não aceitando alterar o que quer que fosse", pode ler-se no texto.

Na resposta enviada à Lusa, a Transdev salientou que o referido acordo "estabelece a existência de uma comissão paritária para fazer o seu acompanhamento e onde se analisam e debatem os temas a serem alterados por acordo entre as partes".

"Esta comissão é a estrutura estabelecida para o diálogo em torno do acordo coletivo", realçou o grupo.

Entre as exigências dos trabalhadores presentes no comunicado do STRUN estão "aumentos salariais a partir de janeiro de 2023 na mesma percentagem do salário mínimo nacional, ou da inflação, aquela que for mais favorável aos trabalhadores, como vão receber os trabalhadores das empresas filiadas na ANTROP [Associação Nacional de Transportes de Passageiros]".

Exigem também um "horário de almoço entre as 11:00 e as 14:30, mínimo uma hora, máximo três horas" e um "horário de jantar entre as 19:30 e as 22:00".

Para os trabalhadores, o local de trabalho deve ser "aquele para onde o trabalhador foi contratado e não pode rodar para outro mesmo que diste a mesma distância casa-trabalho", e os trabalhadores, "sempre que na hora de almoço ou jantar estejam deslocados do seu local de trabalho", devem ter "direito ao almoço ou jantar em deslocado".

Os trabalhadores exigem ainda o "pagamento do pequeno-almoço para quem inicia o serviço antes das 06:00", a "acumulação do subsídio de alimentação com almoço ou jantar em deslocado ou penalizado", e não aceitam receber o "subsídio de complemento de condutor", pretendendo manter o "subsídio de agente único com a sua redação anterior".

Também é referido no comunicado que os trabalhadores "não aceitam qualquer intervalo com duração inferior a uma hora" e "exigem que as escalas de serviço sejam fixadas em papel nos locais de trabalho".

A Transdev, segundo o seu 'site' oficial, está "presente em todo o território de Portugal continental, com especial incidência nas regiões Norte e Centro", e tem atividade "nos setores rodoviário e fluvial, detendo 12 empresas".

A empresa detém ainda "participações na Internorte, Intercentro, Rede Nacional de Expressos, Renex e Rodoviária do Tejo", contando com cerca de 1.900 trabalhadores e uma frota de aproximadamente 1.500 viaturas.

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