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BdP volta a apelar para que se evitem estímulos orçamentais generalizados

O Banco de Portugal (BdP) apelou hoje para que se evitem estímulos orçamentais generalizados, já que a redução da inflação implica uma coordenação entre a política monetária e dos agentes económicos.

BdP volta a apelar para que se evitem estímulos orçamentais generalizados
Notícias ao Minuto

11:34 - 16/12/22 por Lusa

Economia Economia

No Boletim Económico de dezembro, divulgado hoje, o supervisor bancário reitera a mensagem de que a redução da inflação é responsabilidade primordial da política monetária, mas deverá envolver também a coordenação dos vários agentes económicos.

"Devem evitar-se estímulos orçamentais generalizados", defende a instituição liderada por Mário Centeno, reforçando a mensagem que o governador tem vindo a transmitir ao longo do ano.

Para o BdP, "num contexto de perda de termos de troca da economia -- que implica uma perda de rendimento real que deve ser partilhada -- é importante a coordenação das expectativas em torno do objetivo de estabilidade de preços do Banco Central Europeu".

O supervisor volta a defender ser necessário assegurar que "os aumentos dos salários e das margens das empresas não geram pressões inflacionistas persistentes, com consequências negativas para a competitividade e a estabilidade macroeconómica".

Durante a conferência de imprensa de apresentação do relatório, o governador do BdP, Mário Centeno, afirmou que a situação de pleno emprego aconselha uma continuação da trajetória de redução efetiva do défice e da dívida.

"Este é o momento para reduzir o défice e a dívida", disse, considerando que a diminuição da dívida "é quase um objetivo nacional", que a concretizar-se poderá atingir em 2025 a percentagem mais baixa desde 2010, segundo as suas projeções.

Deste modo, reforçou que as medidas orçamentais "devem ser temporárias e focadas", de modo a "não dificultar o trabalho da política monetária", sustentando que "uma economia em pleno emprego tem de ter muito cuidado com políticas que são pró-cíclicas, que vão gerar pressões que não são desejáveis".

"Hoje ainda não consigo entender o conceito de folga orçamental, com défice e a dívida que um país como Portugal ainda tem", sublinhou.

[Notícia atualizada às 14h23]

Leia Também: Banco de Portugal vê PIB a crescer 1,5% e inflação de 5,8% em 2023

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