Bolsa de Hong Kong perde mais de 3% na abertura após protestos na China
A bolsa de Hong Kong abriu hoje a cair mais de 3%, na sequência de manifestações em várias cidades chinesas contra a rígida política de "zero covid" de Pequim.

© Lusa

Economia Bolsas
O índice Hang Seng perdeu 3,26% na abertura, enquanto em Xangai, onde se registaram conflitos entre manifestantes e as forças de segurança, o principal indicador perdeu 1,5%.
A bolsa de Shenzhen, cidade adjacente a Hong Kong, perdeu 1,54%.
Várias grandes cidades, como Pequim, Xangai, Nanjing e Urumqi, registaram manifestações, no fim de semana, para denunciar os excessos do confinamento, com algumas pessoas a gritar slogans antigovernamentais, numa rara demonstração de hostilidade contra o regime e a rigorosa política "zero covid", aplicada desde o início da pandemia, em 2020.
Ao abrigo daquela política, a China impõe o bloqueio de bairros ou cidades inteiras, a realização constante de testes em massa e o isolamento de todos os casos positivos e respetivos contactos diretos em instalações designadas, muitas vezes em condições degradantes.
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