Subida dos casos de covid na China leva Wall Street a fechar em baixa
A bolsa nova-iorquina encerrou esta segunda-feira em baixa, com os investidores a cederem a notícias sobre o aumento de casos de infeções com o novo coronavirus na China, em um mercado já anémico em semana encolhida por um feriado.
© Reuters
Economia Wall Street
Os resultados definitivos indicam que o índice seletivo Dow Jones Industrial Average baixou 0,13%, o tecnológico Nasdaq cedeu 1,09% e o alargado S&P500 perdeu 0,39%.
"Esta vai ser uma semana encurtada nos EUA com o fecho dos mercados na quinta-feira", recordou Angelo Kourkafas, da Edward Jones, o que explica, na sua opinião, a fraca animação na praça nova-iorquina.
Para os analistas da Briefing.com, o recuo das cotações mais acentuado no final da sessão resultou da subida dos rendimentos obrigacionistas e da valorização do dólar.
Depois de fechar em 3,82% na sexta-feira, o rendimento da dívida pública dos EUA a 10 anos baixou para 3,75%, mas acabou em 3,84%.
"A disposição hoje está mais orientada para a aversão ao risco", resumiu Kourkafas, em particular devido à ressurgência da pandemia na China.
A Comissão Nacional da Saúde chinesa divulgou esta segunda-feira um novo máximo de contaminações desde o final de abril, com 24.730 casos. Em uma semana, o ritmo de contágios mais do que duplicou.
Subida dos rendimentos da obrigações e aversão pelo risco constituem geralmente uma mistura indigesta para o setor tecnológico, com perdas relevantes entre os seus principais nomes, como Apple (-2,17%), Amazon (-1,78%), Alphabet (-2,01%) e Meta (-1,95%).
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