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INE vê "sinais de abrandamento da economia" num contexto de inflação alta

A Síntese Económica de Conjuntura divulgada esta sexta-feira pelo INE revela que há sinais de abrandamento económico num contexto em que a inflação está em níveis elevados.

INE vê "sinais de abrandamento da economia" num contexto de inflação alta
Notícias ao Minuto

11:01 - 18/11/22 por Notícias ao Minuto

Economia Inflação

O INE diz que "sinais de abrandamento da economia acumulam-se num contexto de elevada inflação", pode ler-se no relatório

"Os indicadores de curto prazo (ICP) relativos à atividade económica na perspetiva da produção, disponíveis para setembro, apontam para uma desaceleração da atividade", pode ler-se.

O INE diz que o indicador de atividade económica, que sintetiza um conjunto de indicadores quantitativos que refletem a evolução da economia, "desacelerou significativamente em setembro, após ter acelerado em agosto, retomando o perfil de abrandamento registado entre março e julho e registando a taxa mais baixa desde março de 2021".

"Por sua vez, o indicador de clima económico, que sintetiza os saldos de respostas extremas das questões relativas aos inquéritos qualitativos às empresas, diminuiu entre agosto e outubro, reforçando o movimento descendente iniciado em março e atingindo o mínimo desde abril de 2021", é referido. 

O montante global de levantamentos nacionais, pagamentos de serviços e compras em terminais TPA apresentou um crescimento homólogo de 12,9% em outubro (14,2% no mês anterior).

O índice de preços na produção da indústria transformadora apresentou uma taxa de variação homóloga de 21,6% em outubro, desacelerando pelo terceiro mês consecutivo, após ter registado em julho o crescimento mais elevado da atual série (25,9%).

Excluindo a componente energética, este índice aumentou 14,7% em termos homólogos (15,6% em setembro). O índice relativo aos bens de consumo continuou a acelerar, passando de uma variação homóloga de 15,3%, em setembro, para 15,7% em outubro.

A variação homóloga do Índice de Preços no Consumidor (IPC) foi 10,1% em outubro de 2022, a taxa mais elevada desde maio de 1992, superior em 0,8 pontos percentuais (p.p.) à do mês anterior. 

De acordo com o Inquérito ao Emprego, a taxa de desemprego fixou-se em 5,8% no 3º trimestre de 2022, 0,1 p.p. acima do valor do trimestre anterior (6,1% no período homólogo). O emprego total aumentou 1,0% face ao mesmo período de 2021 (1,9% no 2º trimestre). A remuneração bruta total mensal média por trabalhador (por posto de trabalho) aumentou 4,0% no 3º trimestre. Em termos reais, tendo como referência a variação do IPC, esta remuneração diminuiu 4,7%.

Leia Também: "Desmantelamento" do Ministério da Agricultura? CAP com "oposição total"

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