"Temos cerca 550 inscrições, o que superou as nossas expectativas", disse a presidente executiva da AHP.
Questionada sobre a escolha do centro do país para a reunião anual dos hoteleiros este ano, a responsável lembrou que os congressos da AHP correm "habitualmente as várias regiões do país" e que a associação não vinha a esta região desde 2017, pelo que -- diz - já sentiam "saudades".
"Depois Fátima é, como todos sabemos, o destino que mais sofreu com a pandemia e que mais tardou em recuperar. Fátima é um destino de turismo religioso, mas tem todas as condições para se afirmar também como um destino preferencial para a realização de eventos e é isso que queremos também dar a conhecer", explicou Cristina Siza Vieira.
Já sobre as expectativas com que a AHP parte para o debate do setor hoje, a responsável refere que a intenção é "perguntar, deixar vários pontos de interrogação".
"Mais do que os ventos de mudança, tema do nosso congresso, vivemos tempos de grande incerteza. Se por um lado, indicam um caminho positivo, de crescimento, de inovação, de tecnologia, por outro são tempos de muita incerteza, nomeadamente ao nível da análise de custos, de controlo de custos, de gestão de recursos humanos, no sentido da existência dos mesmos, como da qualificação e retenção de talentos", afirmou.
"Paralelamente, se antes tínhamos a pandemia, neste momento o pós-pandemia, é o pós-guerra, as questões ambientais, a sustentabilidade, etc", disse a presidente executiva da AHP.
"O que marca estes tempos é, precisamente, a imprevisibilidade", reforçou.
O congresso, sob o mote "Winds of Change (Ventos de Mudança)", decorre até sexta-feira.
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