Restauração e alojamento. Inflação "está a ter impactos nefastos"

Para 71% das empresas da restauração e 83% das empresas de alojamento os custos com matérias-primas aumentaram até 50%. Perante este cenário, "a atualização dos preços de venda foi inevitável", diz a AHRESP.

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Notícias ao Minuto
14/11/2022 16:39 ‧ 14/11/2022 por Notícias ao Minuto

Economia

AHRESP

A Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP) alertou, esta segunda-feira, que o contexto atual de subida generalizada dos preços está a ter "impactos nefastos" nas empresas do setor. 

"O atual contexto de inflação, cuja estatística oficial revela aumentos de 27,6% nos produtos energéticos e de 18,9% nas matérias-primas alimentares, está a ter impactos nefastos nas empresas da restauração, similares e do alojamento turístico", pode ler-se num comunicado enviado às redações. 

Um inquérito realizado pela AHRESP, realizado durante a segunda quinzena de setembro e a primeira de outubro, revela que "quer para as empresas de restauração e similares, bem como do alojamento turístico, as consequências da inflação são cada vez mais preocupantes para a sustentabilidade dos negócios".

Para 71% das empresas da restauração e 83% das empresas de alojamento os custos com matérias-primas aumentaram até 50%.

E mais: "A escassez de produtos essenciais também já se faz sentir nas nossas atividades, conforme referido por 73% das empresas da restauração e por 26% do alojamento".

Empresas já tiveram de subir preços

Perante o agravamento de custos, "a atualização dos preços de venda foi inevitável, com 83% das empresas da restauração e 69% do alojamento a aumentarem os seus preços de venda".

Na restauração (51%) e no alojamento (45%), o aumento não ultrapassou os 10%, de acordo com os dados divulgados. 

Na opinião da AHRESP, as perspetivas para o último trimestre do corrente ano são "muito preocupantes", já que "45% das empresas da restauração e 31% do alojamento, consideram que este último trimestre será pior ou muito pior que o 4.º trimestre de 2019".

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