"Todos subestimámos a dinâmica da inflação. Os preços da energia têm tido muito a ver com a evolução da inflação. Ao olharmos para a trajetória dos preços da energia, podemos explicar uma parte importante da evolução da inflação", disse De Guindos na entrevista.
Na sua opinião, "há uma elevada probabilidade de que o crescimento trimestral no quarto trimestre deste ano seja negativo", e que este crescimento se mantenha assim nos primeiros três meses de 2023, o que significa uma recessão técnica, mas que não será muito profunda.
De Guindos acrescentou que o BCE irá aumentar as taxas de juro para um nível que dependerá dos dados, da evolução da inflação, das condições económicas, da procura e dos preços da energia.
Leia Também: Vêm aí mais subidas das taxas. "Trabalho está longe de estar completo"