"O banco teve 97,2 milhões de euros de lucro, o que compara com 59,2 milhões de euros do ano passado, o que se traduz num acréscimo de 63%", afirmou o presidente executivo do BCP, Miguel Maya, em conferência de imprensa, em Lisboa.
Esta 'performance' foi suportada no aumento dos proveitos 'core' do grupo e numa gestão dos custos operacionais recorrentes.
Em Portugal, o resultado líquido foi de 295,7 milhões de euros, resultado de um crescimento de 9,3% dos proveitos 'core' e da redução em 3,4% dos custos recorrentes.
As comissões bancárias, em Portugal, valorizaram-se 11,4% para 354,6 milhões de euros, enquanto as comissões totais foram de 417,7 milhões de euros, traduzindo uma subida de 10,9%.
Destacam-se aqui as comissões relativas a cartões e transferências de valores, com um ganho de 30,3%, em comparação com o mesmo período do ano passado, para 104,6 milhões de euros.
As comissões de gestão e manutenção de conta totalizaram 104,5 milhões de euros, mais 17,2%.
Neste período, os recursos totais de clientes do grupo cresceram em 3.100 milhões de euros face a setembro de 2021, enquanto os recursos totais de clientes em Portugal cresceram 2.700 milhões de euros ou mais 4,2% face ao ano anterior.
Por sua vez, os recursos de balanço do grupo progrediram 8,8% para 75.200 milhões de euros, com um crescimento de 10,4% em Portugal.
Entre janeiro e setembro, o valor das comissões ascendeu a 573,8 milhões de euros, uma evolução homóloga de 7,3%.
"Em Portugal esse crescimento foi de 10,9%, a beneficiar do aumento da mobilidade das pessoas, com um crescimento das comissões bancárias muito expressivo", precisou.
Já os custos operacionais recorrentes do BCP representaram 781,4 milhões de euros, uma subida de 2,6%.
"A taxa da margem financeira está a evoluir favoravelmente para os 2,38%. Em Portugal, continua bastante estável, com a taxa de margem financeira a apresentar um crescimento absoluto de 8,3%", acrescentou o presidente executivo da instituição financeira.
[Notícia atualizada às 17h35]
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