"É uma etapa importante para pôr em prática o projeto 'Força da Sibéria' e a criação de novos centros de produção de gás no leste do país", afirmou em comunicado o líder da Gazprom, Alexei Miller.
Para Miller, o campo de gás de Kovykta é uma "base de recursos crucial" para "desenvolver o fornecimento de gás em regiões orientais da Rússia" e para "exportação", em particular para a China e a Coreia do Sul.
Esta intervenção foi anunciada numa altura em que o fornecimento de gás russo aos países europeus baixou bastante nos últimos meses, no meio de uma crise geopolítica causada pelo conflito na Ucrânia.
O início dos testes no campo de Kovykta é um requisito para o trânsito de gás pelo gasoduto Força da Sibéria 1, que liga desde finais de 2019 o campo de Tchaïandina (na Rússia oriental) ao nordeste da China.
Moscovo prevê igualmente a construção a partir de 2024 do Força da Sibéria 2 para abastecer a China através da Mongólia, mais um sinal da mudança de estratégia energética da Rússia, que se virou para o Leste.
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