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Bruxelas não foi informada mas pode investigar cortes no gás da Nigéria

A Comissão Europeia disse hoje que a questão de problemas de fornecimento de gás natural da Nigéria à Galp "ainda não foi levantada" em reuniões de monitorização semanais, vincando ter meios para investigar interrupções no abastecimento, quando verificadas.

Bruxelas não foi informada mas pode investigar cortes no gás da Nigéria
Notícias ao Minuto

15:52 - 19/10/22 por Lusa

Economia Bruxelas

"A Comissão está a monitorizar diária e semanalmente as quantidades de gás fornecidas à Europa e, se forem detetadas interrupções nos fluxos, os serviços da Comissão investigam as causas das perturbações", indica fonte oficial do executivo comunitário em resposta escrita enviada à agência Lusa.

Dois dias depois de a Galp ter indicado que a redução na produção e fornecimento de gás da Nigéria pode afetar abastecimento em Portugal, a instituição destaca que se "reúne semanalmente com os representantes dos Estados-membros no Grupo de Coordenação do Gás", encontros nos quais os países informam Bruxelas "sobre os desenvolvimentos recentes nos seus respetivos países que possam afetar a segurança global do aprovisionamento da União Europeia".

"Esta questão ainda não foi levantada nestas reuniões", adianta a mesma fonte oficial à Lusa.

A Nigeria LNG Limited alertou a Galp para "uma redução substancial na produção e fornecimento de gás natural liquefeito" devido às chuvas e inundações registadas na África Ocidental e Central, que pode meter em risco o abastecimento em Portugal, segundo uma nota enviada pela empresa portuguesa à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários na noite de segunda-feira.

Naquela nota, a Galp dizia que ainda "não foi disponibilizada qualquer informação que suporte a avaliação dos potenciais impactos do evento, que poderão, no entanto, resultar em perturbações adicionais de abastecimento" à petrolífera portuguesa.

No seguimento dessa informação ao mercado, o Ministério do Ambiente e da Ação Climática veio dizer que "não existe neste momento qualquer confirmação de redução nas entregas de gás da Nigéria", afirmando ainda não haver "escassez no mercado".

A tutela vincou que "qualquer informação alarmista é desadequada, ainda mais em tempos de incerteza global".

Já na terça-feira, a Galp disse que "não é claro neste momento" se as inundações da Nigéria, principal fornecedor nacional de gás natural, poderão causar ruturas adicionais de abastecimento e garantiu estar a monitorizar a situação.

O alerta surge numa altura de crise energética na União Europeia, acentuada pelos efeitos da guerra da Ucrânia, e quando a Comissão Europeia adota medidas para enfrentar os altos preços e os problemas no fornecimento, nomeadamente por parte da Rússia.

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