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Bolsa de Lisboa em baixa com Galp a cair mais de 3%

A bolsa de Lisboa estava hoje em baixa, a manter a tendência da abertura, com a Galp a liderar as perdas, ao cair 3,07% para 9,79 euros.

Bolsa de Lisboa em baixa com Galp a cair mais de 3%
Notícias ao Minuto

09:33 - 18/10/22 por Lusa

Economia Bolsa de Lisboa

Cerca das 09:05 em Lisboa, o PSI baixava 0,11% para 5.420,00 pontos, com sete 'papéis' a descerem, sete a subirem e um a manter a cotação (REN em 2,48 euros).

Na segunda-feira, a Galp informou que recebeu da Nigeria LNG Limited, o seu principal fornecedor de gás natural, um aviso de força maior com base nas vastas inundações que se verificaram na Nigéria, provocando uma redução substancial na produção e fornecimento de gás natural liquefeito e líquidos de gás natural".

De acordo com Galp, ainda "não foi disponibilizada qualquer informação que suporte a avaliação dos potenciais impactos do evento, que poderão, no entanto, resultar em perturbações adicionais de abastecimento" à petrolífera portuguesa.

Às ações da Galp seguiam-se as da Altri e da Sonae, que desvalorizavam-se 1,10% para 5,38 euros e 0,43% para 0,92 euros.

As outras quatro ações que desciam de cotação registavam decréscimos entre 0,05% e 0,40%.

Em sentido contrário, as ações da EDP Renováveis, EDP e CTT eram as que mais subiam de cotação, nomeadamente 1,05% para 20,28 euros, 0,88% para 4,26 euros e 0,87% para 2,89 euros. As ações do BCP subiam 0,66% para 0,14 euros.

As cotações das outras três ações subiam entre 0,20% e 0,45%.

Na Europa, as principais bolsas europeias estavam hoje em alta, a seguir a tendência da bolsa de Wall Street na segunda-feira, depois da publicação de resultados trimestrais melhores que o esperado, como os do Bank of America.

As bolsas europeias continuavam hoje atentas à crise do Governo do Reino Unido e do impacto do fim na sexta-feira do programa de emergência de compra de dívida soberana do Banco de Inglaterra, adotado para aliviar a tensão nos mercados.

Hoje a libra esterlina estava a subir para 1,135 dólares e os juros da dívida soberana do Reino Unido a 10 anos desciam para 4%, depois do novo ministro das Finanças britânico, Jeremy Hunt, ter desmantelado a maior parte do programa de estímulo orçamental apresentado em 23 de setembro último, que originou fortes turbulências nos mercados.

No mercado da dívida soberana, os juros a dez anos da Alemanha desciam para 2,28%.

Apesar dos pedidos de prolongamento até 31 de outubro de diversos fundos de pensões britânicos, o Banco de Inglaterra pôs fim ao programa de emergência de compra de dívida pública, reabrindo assim a inquietação nos mercados.

Hoje a agenda económica não tem referências económicas relevantes, com exceção do indicador do sentimento económico ZEW na Alemanha referente a outubro.

Nos EUA também será publicada a produção industrial de setembro e mais resultados empresariais trimestrais como os da Goldman Sachs e Netflix.

Os mercados também vão estar pendentes da Comissão Europeia, que deverá apresentar novas propostas legislativas para fazer frente ao encarecimento do gás e conseguir baixar a fatura elétrica das famílias e das empresas dos 27.

Na segunda-feira, a Bolsa de Wall Street terminou em alta, com o Dow Jones a subir 1,86% para 30.185,82 pontos, contra o máximo desde que foi criado em 1896, de 36.799,65 pontos, registado em 04 de janeiro deste ano.

O Nasdaq fechou a valorizar-se 3,43% para 10.675,80 pontos, contra o atual máximo, de 16.057,44 pontos, verificado em 16 de novembro do ano passado.

A nível cambial, o euro abriu em baixa, abaixo da paridade desde 20 de setembro, no mercado de câmbios de Frankfurt, a cotar-se a 0,9835 dólares, contra 0,9839 dólares na segunda-feira e 0,9585 dólares em 27 de setembro, um mínimo desde junho de 2002.

O barril de petróleo Brent para entrega em dezembro abriu com tendência ascendente no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, a cotar-se a 92,07 dólares, contra 91,62 dólares na segunda-feira e 82,86 dólares em 26 de setembro, um mínimo desde fevereiro deste ano (antes do início da invasão da Ucrânia pela Rússia).

[Notícia atualizada às 10h14]

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