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OPEP revê em baixa previsão de procura de petróleo em 2022 e 2023

A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) reviu em baixa as previsões de crescimento de procura de petróleo para este ano e para 2023, num contexto de incerteza económica, segundo um relatório publicado hoje.

OPEP revê em baixa previsão de procura de petróleo em 2022 e 2023

© iStock

Lusa
12/10/2022 14:01 ‧ há 2 anos por Lusa

Economia

Petróleo

"O aumento da procura mundial de petróleo em 2022 foi revisto em baixa de 0,5 milhão de barris por dia" para 2,6 milhões de barris por dia, indica o relatório mensal de outubro.

No total, a procura esperada será de 99,7 milhões de barris por dia durante o ano.

A OPEP explica esta baixa com "o prolongamento das restrições devido à covid-19 em várias regiões da China, aos desafios económicos nos países membros da OCDE [Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico] e à pressão inflacionista em determinados países-chave".

Esta estimativa parte da hipótese de a guerra na Ucrânia não se agravar no quarto trimestre e no próximo ano, esperando também que a inflação continue, com alguma tensão no mercado de trabalho.

A OPEP aponta para um crescimento económico mundial de 2,7% em 2022, em vez dos 3,1% que previa no relatório de setembro.

A procura de petróleo deverá, segundo a OPEP, aumentar em 1,4 milhões de barris por dia nos países da OCDE (1,6 milhões na anterior previsão) e em 1,3 milhões de barris por dia nos outros países (em vez de 1,5 milhões).

A procura melhorou no terceiro trimestre devido à recuperação no turismo mundial.

A OPEP também se mostra menos otimista em relação ao próximo ano e avalia em 2,3 milhões de barris por dia o aumento da procura em 2023, em vez dos 2,7 milhões que tinha anunciado em setembro. A procura deve ser impulsionada por países não membros da OCDE, em particular a China e a Índia.

"Qualquer nova perturbação no fornecimento de energia na UE pode levar a uma desaceleração da economia da região durante o inverno e depois disso, ou até mesmo levar a uma recessão anual no próximo ano", segundo a organização.

Segundo fontes indiretas citadas pelo cartel, os países da OPEP aumentaram em setembro a sua produção em 146.000 barris por dia em relação ao que constava no relatório de agosto, atingindo um total de 29,77 milhões de barris por dia.

A produção aumentou sobretudo na Arábia Saudita, na Nigéria, na Líbia e nos Emirados Árabes Unidos, mas baixou no Iraque, na Venezuela e no Irão.

Leia Também: Primeira aeronave desenvolvida em Portugal cria 300 postos de trabalho

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