Meteorologia

  • 28 ABRIL 2024
Tempo
12º
MIN 9º MÁX 17º

Portugal paga 3,2% por emissão de dívida a 9 anos e 2,087% a três anos

O IGCP colocou hoje 1.000 milhões de euros, montante máximo indicativo, em Obrigações do Tesouro (OT) a três e a nove anos, a uma taxa superior às registadas este ano em maturidades similares, foi hoje anunciado.

Portugal paga 3,2% por emissão de dívida a 9 anos e 2,087% a três anos
Notícias ao Minuto

11:23 - 12/10/22 por Lusa

Economia Leilão

Segundo a página do IGCP - Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública na agência Bloomberg, Portugal colocou 651 milhões de euros de OT com maturidade em 17 de outubro de 2013 (nove anos), a uma taxa de 3,230%, tendo a procura superado a oferta em 1,79 vezes.

A taxa supera assim a do anterior leilão comparável, em 14 de setembro, no qual o IGCP colocou 780 milhões de euros de OT a 10 anos à taxa de juro de 2,754%, tendo a procura atingido 1.343 milhões de euros, 1,72 vezes o montante colocado.

O IGCP colocou ainda 349 milhões de euros em OT com maturidade em 15 de outubro de 2025 (três anos) a uma taxa de 2,087%, tendo a procura superado a oferta em 3,01 vezes.

No último leilão similar, o IGCP colocou 470 milhões de euros em dívida a quatro anos à taxa de juro de 1,777%, tendo a procura atingido 948 milhões de euros, 2,02 vezes o montante colocado.

O IGCP tinha anunciado para hoje um montante global indicativo entre 750 e 1.000 milhões de euros.

Filipe Silva, diretor de investimentos do Banco Carregosa, assinala que a subida a que se tem assistido nas 'yields' nacionais, "é um reflexo do movimento global que se verifica no mercado de dívida", já que "os bancos centrais têm vindo a subir as taxas de referência, num movimento de tentativa de abrandamento da inflação e esperam-se novas subidas o que tem levado a um ajuste nas 'yields' de toda a dívida soberana".

"Apesar da subida do custo do serviço da dívida e com o impacto que o mesmo tem na economia nacional, o 'spread' da mesma versus a Alemanha tem-se mantido estável. O conflito entre a Rússia a e a Ucrânia tem sido mais disruptivo, com impacto na economia e inflação. O trabalho dos bancos centrais não tem sido facilitado, pelo que será importante que as taxas globalmente não subam para valores que venham espoletar outros problemas para além dos que já existem", sublinha, num comentário divulgado hoje.

Leia Também: Allegri rejeita saída: "Desafio torna-se mais bonito quando é difícil"

Recomendados para si

;

Receba as melhores dicas de gestão de dinheiro, poupança e investimentos!

Tudo sobre os grandes negócios, finanças e economia.

Obrigado por ter ativado as notificações de Economia ao Minuto.

É um serviço gratuito, que pode sempre desativar.

Notícias ao Minuto Saber mais sobre notificações do browser

Campo obrigatório