Banca da zona euro baixa crédito de qualidade máxima no 2.º trimestre
Os 111 maiores bancos da zona euro baixaram o rácio agregado de capital de primeira qualidade para ativos ponderados pelo risco no segundo trimestre para 14,96%, contra 14,99% no primeiro trimestre e 15,60% no mesmo trimestre de 2021.
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Economia BCE
Segundo os números divulgados hoje pelo Banco Central Europeu (BCE), contudo, o rácio de capital de nível 1 (CET1) varia entre um mínimo de 12,51% para os 10 bancos espanhóis que o BCE supervisiona diretamente e o máximo de 25,64% para os três bancos estónios.
Os 21 bancos alemães significativos têm um capital comum de nível 1 de 15,12%, os 10 bancos franceses 15,28% e os 12 bancos italianos 14,90%.
Além disso, os quatro maiores bancos gregos tinham um CET1 de 13,46% no segundo trimestre, de acordo com o BCE.
O rácio CET1 é uma medida chave da solidez financeira dos bancos e quanto mais elevado for o rácio CET1, mais garantias de solvência o banco tem.
Os principais bancos espanhóis, gregos, portugueses e austríacos têm um rácio de capital de qualidade máxima para ativos ponderados pelo risco inferior a 15%, de acordo com a fonte.
Os bancos italianos, eslovenos, alemães, franceses e holandeses têm um rácio CET1 de 15%, e os bancos dos outros países da zona euro têm um rácio CET1 superior a 15%.
O rácio NPL (Non-Performing Loan) dos maiores bancos da zona euro no segundo trimestre foi de 2,35% excluindo saldos em numerário nos bancos centrais e outros depósitos 'overnight', de acordo com os dados do BCE hoje divulgados.
A proporção destes empréstimos duvidosos varia entre o mínimo de 1% na Estónia e o máximo de 8,20% em Chipre.
Os bancos holandeses, belgas, finlandeses, alemães, luxemburgueses, letões, estónios e lituanos têm um rácio NPL inferior a 2%, enquanto os bancos dos outros países da zona euro têm um rácio inferior a 2%.
Os bancos cipriotas lideram (8,20%), seguidos pelos bancos gregos (7%), bancos portugueses (4,5%) e bancos espanhóis (3,6%).
O BCE adverte que os empréstimos com um aumento significativo do risco de crédito aumentaram no segundo trimestre para 9,72%, contra 9,28% no trimestre anterior.
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