Os resultados definitivos da sessão indicam que o índice alargado S&P500 recuou 1%, depois de ter chegado a estar a ganhar no início das trocas. Mas o conjunto da semana está a apreciar 4,4%, depois de ter vivido dois dias de fortes subidas, os melhores desde a primavera de 2020.
As vendas foram generalizadas, com cerca de 80% das integrantes do S&P500 a acabarem no vermelho. Já o seletivo Dow Jones Industrial Average perdeu 1,1%, enquanto o Nasdaq desvalorizou 0,7%.
O rendimento dos títulos do Tesouro a 10 anos, que servem de referência para as taxas de juros do crédito imobiliário e vários outros créditos, subiu de 3,75% no fim de quarta-feira para 3,81%. Já o rendimento da dívida pública a dois anos, que reflete as expectativas quanto à política da Reserva Federal (Fed), subiu de 4,14% no final de segunda-feira para 4,22%.
Os investidores estão na expectativa dos números oficiais mensais sobre o emprego e o desemprego, esperados para sexta-feira.
O mercado laboral continua forte perante uma inflação resistente e uma economia dos EUA que tem sinais de arrefecimento. Isto é bom para os que procuram trabalho, mas pode dar ao banco central mais razões para manter as taxas de juro elevadas na sua tentativa de reduzir a inflação.
"Continuamos com uma inflação muito, muito quente, e não há nada que faça a Fed abrandar no curto prazo", afirmou Paul Kim, presidente executivo da Simplify ETFs. "E o mercado está à espera de clarificações. Não há uma direção clara".
Os analistas de Wall Street esperam que o governo divulgue uma criação de 250 mil empregos no último mês, um número forte que sugere que o mercado de trabalho está saudável, apesar da inflação forte e de dois trimestres de contração económica nos EUA.
Leia Também: Wall Street negoceia mista no início da sessão