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Bolsas europeias em alta na esperança que Fed trave política monetária
As principais bolsas europeias estavam hoje em alta, animadas pela recuperação de Wall Street perante a expectativa de que a Reserva Federal dos EUA (Fed) pode inverter a atual dura política monetária que tem seguido.
© Getty Images
Economia Bolsas
Às 09:15 em Lisboa, o EuroStoxx 600 estava a avançar 1,78% para 397,77 pontos.
As bolsas de Londres, Paris e Frankfurt subiam 1,16%, 2,78% e 1,84%, bem como as de Madrid e Milão, que se valorizavam 2,01% e 2,16%.
Depois de abrir em alta, a Bolsa de Lisboa mantinha a tendência às 09:15, com o principal índice, o PSI, a subir 1,37% para 5.471,91 pontos.
As bolsas também estavam hoje animadas com a descida generalizada dos juros das dívidas soberanas e a recuperação do euro e da libra face ao dólar.
Analistas citados pela Efe referem que os mercados esperam que a Fed trave as subidas das taxas de juro depois de terem sido divulgados vários indicadores macroeconómicos dos EUA "muito fracos".
A este contexto junta-se, segundo os mesmos analistas, a decisão do Governo britânico de inverter o seu plano de redução de impostos aos rendimentos mais altos, uma medida que provocou na semana passada turbulências nos mercados de câmbios e da dívida soberana britânica.
Na segunda-feira, a Bolsa de Wall Street terminou em alta, com o Dow Jones a avançar 2,66% para 29.490,89 pontos, contra o máximo desde que foi criado em 1896, de 36.799,65 pontos, registado em 04 de janeiro deste ano.
O Nasdaq fechou a valorizar-se 2,27% para 10.815,43 pontos, contra o atual máximo, de 16.057,44 pontos, verificado em 16 de novembro do ano passado.
A nível cambial, o euro abriu em alta, abaixo da paridade, no mercado de câmbios de Frankfurt, mas a cotar-se a 0,9888 dólares, contra 0,9808 dólares na segunda-feira e 0,9585 dólares em 27 de setembro, um mínimo desde junho de 2002.
O barril de petróleo Brent para entrega em dezembro abriu com tendência ascendente no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, a cotar-se a 89,59 dólares, contra 88,86 dólares na segunda-feira e 82,86 dólares em 26 de setembro, um mínimo desde fevereiro deste ano (antes do início da invasão da Ucrânia pela Rússia).
Leia Também: Banco central da Suíça faz maior aumento de sempre da taxa diretora
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