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Combustíveis fósseis. 60 maiores bancos expostos a 1.370 biliões de euros

Os 60 maiores bancos do mundo estão expostos à quantia de 1.370 biliões de euros em ativos associados a combustíveis fósseis, refere um estudo publicado hoje pela organização não-governamental (ONG) Finance Watch.

Combustíveis fósseis. 60 maiores bancos expostos a 1.370 biliões de euros
Notícias ao Minuto

00:51 - 04/10/22 por Lusa

Economia ONG

"Estes ativos correm o risco de perder consideravelmente o seu valor durante a transição para a neutralidade carbónica", alerta a organização de Bruxelas, que "acredita que as entidades reguladoras internacionais devem tomar novas medidas", nomeadamente no que diz respeito aos requisitos de capital.

Estes 1.370 biliões de euros representam cerca de 1,5% do património total dos estabelecimentos.

A contabilização de ativos vinculados a combustíveis fósseis é, no entanto, um exercício delicado, noticia a agência France-Presse (AFP).

Em 2021, várias ONG tinham estimado a exposição dos onze maiores bancos europeus em 532.000 milhões de euros, um nível significativamente superior aos 239,3 mil milhões de dólares que o Finance Watch atribui ao 22 maiores bancos europeus.

Uma discrepância nos números que Finance Watch explica pela "diferença no desígnio e definição das atividades relacionadas com os combustíveis fósseis".

O relatório de 2021 tem "um desígnio muito mais amplo", ao incluir, por exemplo, transportes e até serviços, enquanto este relatório visa "apenas atividades de 'upstream' e centrais de energia", explicou a ONG à AFP.

"O nosso desígnio está alinhado com as nossas propostas e pretende visar ativos que certamente serão bloqueados em cenários de neutralidade de carbono", salientou.

Apesar do diálogo sustentado, bancos e ONG chocam regularmente sobre questões climáticas, os primeiros por elogiarem o seu progresso, enquanto os segundos por denunciarem a "lavagem verde" e o contínuo financiamento de combustíveis fósseis.

Segundo a Agência Internacional de Energia, nenhum novo projeto de petróleo e gás deve ver a luz do dia, perante um cenário de aumento de 1,5 graus centígrados até 2100 no mundo, em relação ao período pré-industrial.

Leia Também: 'Prime rate' moçambicana continua a 20,6% em outubro

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