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Bolsas europeias em baixa, pendentes de indicadores macroeconómicos

As principais bolsas europeias estavam hoje em baixa, pendentes de vários indicadores macroeconómicos, como a inflação 'flash' de setembro na Alemanha e em Espanha, e da situação no Reino Unido.

Bolsas europeias em baixa, pendentes de indicadores macroeconómicos
Notícias ao Minuto

09:24 - 29/09/22 por Lusa

Economia Bolsas europeias

Às 09:00 em Lisboa, o EuroStoxx 600 estava a recuar 1,72% para 382,70 pontos.

As bolsas de Londres, Paris e Frankfurt baixavam 2,08%, 1,53% e 1,57%, bem como as de Madrid e Milão, que se desvalorizavam 1,74% e 1,48%.

Depois de abrir em baixa, a Bolsa de Lisboa mantinha a tendência às 09:00, com o principal índice, o PSI, a cair 1,40% para 5.309,54 pontos.

A taxa de inflação em Espanha desacelerou para 9% em setembro, menos 1,5 pontos que em julho (10,5%, enquanto a inflação subjacente (que não inclui alimentos frescos nem energia) abrandou para 6,2%.

Hoje serão ainda divulgados os inquéritos de confiança da zona euro e o dado final do Produto Interno Bruto (PIB) nos EUA no segundo trimestre.

Além das referências macroeconómicas, os investidores vão continuar a analisar a situação no Reino Unido.

A libra e o euro voltaram hoje a cair depois de se terem estabilizado na quarta-feira na sequência da intervenção do Banco de Inglaterra (Bank of England, BoE), que anunciou a compra de obrigações de forma temporária para travar a instabilidade financeira gerada no mercado depois do forte estímulo fiscal anunciado pelo Governo na passada sexta-feira.

Apesar de depois do anúncio do BoE a libra se ter estabilizado e ter recuperado terreno face ao dólar, hoje estava de novo a cair.

A esta hora, a libra era negociada a 1,08 dólares, enquanto o euro baixava para 0,967 dólares.

No mercado da dívida, onde os juros da dívida soberana britânica desceram fortemente depois do referido anúncio do BoE, hoje estavam a subir de novo.

Os juros das dívidas soberanas a 10 anos da Alemanha e do Reino Unido estavam a subir para 2,2% e 4,14%, respetivamente.

Na quarta-feira, a Bolsa de Wall Street terminou em alta, com o Dow Jones a subir 1,88% para 29.683,74 pontos, contra o máximo desde que foi criado em 1896, de 36.799,65 pontos, registado em 04 de janeiro deste ano.

O Nasdaq fechou a valorizar-se 2,05% para 11.051,64 pontos, contra o atual máximo, de 16.057,44 pontos, verificado em 16 de novembro do ano passado.

A nível cambial, o euro abriu em baixa, abaixo da paridade, no mercado de câmbios de Frankfurt, a cotar-se a 0,9663 dólares, contra 0,9702 dólares na quarta-feira e 0,9585 dólares em 27 de setembro, um mínimo desde junho de 2002.

O barril de petróleo Brent para entrega em novembro abriu com tendência descendente no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, a cotar-se a 88,13 dólares, contra 89,32 dólares na quarta-feira e 84,06 dólares em 26 de setembro, um mínimo desde fevereiro deste ano (antes do início da invasão da Ucrânia pela Rússia).

Leia Também: Bolsas europeias em baixa, pendentes da confiança do consumidor na Alemanha

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