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Jornal chinês adverte EUA: "é impossível conter a China"

Um jornal do Partido Comunista Chinês (PCC) advertiu hoje os Estados Unidos da América de que "é impossível conter a China" na Ásia, argumentando que Washington "depende" da nova potência emergente para "revitalizar a sua economia".

Jornal chinês adverte EUA: "é impossível conter a China"
Notícias ao Minuto

10:04 - 24/04/14 por Lusa

Economia PCC

"Washington não pode aguentar um confronto estratégico de contenção da China" e "no fundo, os EUA e os seus aliados estão a avaliar como beneficiar do crescimento da China", disse o Global Times num editorial sobre o périplo asiático do presidente norte-americano, Barack Obama, iniciado na quarta-feira no Japão.

Segundo o jornal, uma publicação em inglês do grupo do Diário do Povo, o órgão central do PCC, "os EUA não são suficientes fortes ou ambiciosos para conter a China nesta área ou até estrangular a China antes de ela se tornar uma potência global".

"Conter a China é uma opção plausível para várias nações asiáticas, mas, no real jogo geoestratégico da Ásia, isso irá revelar-se impossível", afirma o editorial.

Além do Japão, Obama visitará a Malásia e as Filipinas, três países que mantêm um contencioso territorial com Pequim acerca da soberania das ilhas Senkaku (Diaoyu, em chinês) e de alguns arquipélagos do Mar do Sul da China.

O périplo do presidente norte-americano, encarado em Washington como um sinal do novo empenhamento dos EUA na Ásia-Pacífico, inclui também a Coreia do Sul.

Segunda economia mundial, a seguir aos Estados Unidos da América, a China é também um dos principais motores da recuperação económica global e apesar do abrandamento atual, o seu Produto Interno Bruto continua a crescer acima dos 7% ao ano.

Os Estados Unidos da América são o maior mercado das exportações chinesas e algumas emblemáticas empresas norte-americanas, como a General Motors, já vendem mais na China do que nos EUA.

Pelas contas norte-americanas, em 2013, o comércio China-EUA subiu para cerca de 560,5 mil milhões de dólares (405 mil milhões de euros), mas de o triplo de há apenas uma década.

A China detém ainda a maior carteira de títulos do Tesouro dos EUA, no valor de 1,2756 biliões de dólares (921,5 mil milhões de euros), segundo os dados divulgados na semana passada pela administração norte-americana.

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