O ministro das Finanças, Fernando Medina, indicou esta quinta-feira os novos membros dos conselhos de administração do Banco de Portugal (BdP) e da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM). Clara Raposo e Luís Máximo dos Santos foram indicados como vice-governadores do BdP, ao passo que Luís Laginha de Sousa foi indicado para presidente da CMVM.
"Para a administração do BdP foram indicados como vice-governadores Clara Patrícia Costa Raposo, atual presidente do ISEG Lisbon School of Economics e Luís Máximo dos Santos, propondo-se a sua recondução no cargo", diz o Ministério das Finanças, em comunicado enviado às redações.
Como administradores foram indicados Francisca Guedes de Oliveira, professora na Católica Porto Business School; Helena Maria de Almeida Martins Adegas, atual diretora do Departamento de Mercados do Banco de Portugal; e Rui Miguel Correia Pinto, atual administrador da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários cujo mandato termina este ano.
Já para o conselho de administração da CMVM foi "indicado como presidente Luís Laginha de Sousa, ex-presidente da Euronext Lisbon e atual administrador do Banco de Portugal".
Como administradores, foram indicados Inês Drumond, atual diretora adjunta do Departamento de Estabilidade Financeira do Banco de Portugal, que assumirá a vice-presidência da instituição; Juliano Ferreira, atual diretor do Departamento de Emitentes da CMVM; e Teresa Maria Gil, atual subdiretorageral da Autoridade Tributária e Aduaneira, com responsabilidade sobre os impostos sobre o rendimento e as relações internacionais.
A tutela explica, contudo, que a "designação pelo Conselho de Ministros dos nomes agora indicados carece de uma audição e subsequente emissão de parecer pela Comissão de Orçamento e Finanças da Assembleia da República".
"Às escolhas presidiram critérios de competência e conhecimento, tendo presentes objetivos de renovação dos conselhos de administração, e de garantia de equilíbrios entre géneros, idades e áreas de especialização", o ministro das Finanças, citado no mesmo comunicado.
Medina considera que, "com este passo, ficam garantidas as condições de funcionamento regular dos supervisores, o que constitui mais um fator de confiança para a economia e para o sistema financeiro português".
[Notícia atualizada às 09h19]
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