Material escolar fica "mais barato" online (e não vale a pena antecipar)
A conclusão é de uma análise comparativa aos preços dos itens que compõem as listas de material escolar do primeiro e do segundo ciclo do ensino básico elaborada pela DECO Proteste.

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Economia DECO
Comprar o material escolar através da Internet sai mais barato e não compensa antecipar as compras destes produtos, até porque muitos acabam por entrar em promoção nas campanhas de regresso às aulas. A conclusão é de uma análise comparativa aos preços dos itens que compõem as listas de material escolar do primeiro e do segundo ciclo do ensino básico elaborada pela DECO Proteste.
"Em geral, é mais barato comprar material escolar através da internet do que em lojas físicas, como supermercados e papelarias. E não vale a pena antecipar as compras. Produtos baixam de preço durante as campanhas promocionais de regresso às aulas", adianta a organização de defesa do consumidor.
Segundo a análise da DECO, o preço médio global da listagem de materiais para o primeiro ciclo - composta por 24 itens, num total de 38 produtos - para o era, no final de agosto, de 88,20 euros.
"Visitámos 67 pontos de venda ao todo, 55 dos quais lojas físicas (supermercados, hipermercados, grandes lojas da especialidade e papelarias) e 12 online. Nos pontos de venda online, o custo médio para este material revelou-se mais baixo, atingindo os 77,05 euros. Nos supermercados, a mesma lista custava 78,04 euros, em média. Já nas papelarias, a fatura média revelou-se bem mais alta, 114,47 euros", pode ler-se no comunicado da DECO.
Ora, o mesmo aconteceu com a comparação de preços do cabaz de material escolar para o segundo ciclo, com 37 itens, num conjunto de 51 produtos. "Em termos médios globais custava 140,73 euros. Nas lojas online, o preço médio era mais barato", conclui a organização.
Vale a pena antecipar as compras de material escolar?
"Comparando os preços médios globais de ambas as listas de material, a resposta é: não. Há vantagem em comprar o material escolar na altura das promoções", revela a DECO Proteste.
Em agosto, sublinha, "o custo médio global do material para o primeiro ciclo desceu cerca de 10%, sendo que as lojas online cobraram, em média, menos 12% pelo cabaz. Nos supermercados, a fatura baixou ainda mais, 14%, e, nas papelarias, três por cento".
"A lista para o segundo ciclo também baixou de preço: menos 8% no custo médio global. Por tipo de loja, conclui-se que as diferenças dos preços médios globais são próximas das registadas para o material do primeiro ciclo", refere a organização.
DECO alerta para custos de entrega ao domicílio
Ainda no seguimento das lojas online, a DECO Proteste alerta para que as 12 lojas online analisadas no estudo "apresentam situações muito diversas quanto à cobrança de valores pelo serviço de entrega ao domicílio".
"Em alguns casos, a entrega é gratuita em compras a partir de um determinado valor", diz a organização, sublinhando que os custos podem variar mesmo dentro da mesma empresa.
Contudo, "além da entrega ao domicílio, há outras formas de receber as compras feitas online, como a recolha da encomenda numa loja física ou numa área drive thru. Pode ou não haver custos associados".
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