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BCE? Taxas de juro de referência sobem para "nível mais alto" desde 2011

Com este acréscimo, as taxas de juro de referência subiram para os 1,25%, um máximo desde 2011. 

BCE? Taxas de juro de referência sobem para "nível mais alto" desde 2011
Notícias ao Minuto

14:53 - 08/09/22 por Notícias ao Minuto

Economia BCE

O Banco Central Europeu (BCE) anunciou, esta quinta-feira, que decidiu aumentar em 75 pontos base as suas três taxas de juro diretoras, o segundo aumento consecutivo deste ano. Com este acréscimo, as taxas de juro de referência subiram para os 1,25%, um máximo desde 2011. 

"O BCE anunciou novos aumentos sobre as taxas de juro, mais uma vez de 75 pts, passando as taxas de juro de referência para os 1,25%, o nível mais alto desde novembro de 2011, tal como os mercados antecipavam", diz Henrique Tomé, analista da XTB, numa nota enviada ao Notícias ao Minuto.

A taxa de juro das principais operações de refinanciamento passa de 0,50% para 1,25%, a taxa aplicável à facilidade permanente de cedência de liquidez de 0,75% para 1,50% e a taxa aplicada à facilidade permanente de depósito de 0% para 0,75%. Esta subida tem efeitos a partir de 14 de setembro.

"O banco voltou a rever as projeções sobre a inflação. O BCE espera que a inflação média em 2022 situe-se nos 8,1%, 5,5% em 2023 e só em 2024 é que os níveis de inflação deverão aproximar-se das metas do banco, sendo que as projeções atuais apontam para níveis próximos dos 2,3%. O BCE também reviu as projeções sobre o PIB na Zona euro, o banco espera que em 2022 a economia cresça 3,1%, em 2023 0,9% e em 2024 1,9%", diz ainda Henrique Tomé. 

Além disso, o analista da XTB sublinha que os "decisores de política monetária também notaram que os aumentos dos preços da energia estão a reduzir o poder de compra e os rendimentos das famílias e, embora os constrangimentos nas cadeias de distribuição estejam a melhorar, continuam a restringir a atividade económica". 

Em reação a estas notícias, os "índices europeus reagiram negativamente ao anúncio de novas subidas das taxas de juro, sendo que as quedas intensificaram-se após as declarações de Lagarde".

Já o euro "seguiu a mesma tendência (de baixa) das equities europeias e acabou por anular todos os ganhos desta sessão e voltou a posicionar-se abaixo da paridade com o dólar", acrescentou Henrique Tomé. 

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