"A atividade vai impactar quatro comunidades indígenas no Amapá e comunidades quilombolas e ribeirinhas no Pará, mas não houve a consulta prévia, livre e informada, que é direito desses povos", indicou em comunicado o Ministério Público Federal no Pará.
"Há também enorme potencial de danos ambientais sobre a costa da Amazónia Atlântica que poderiam atingir até o mar territorial da Guiana Francesa", acrescenta-se.
Na mesma nota indica-se que os povos indígenas irão sofrer devido à construção de uma base aérea com previsão de aumento de 3000% no tráfego aéreo e que irão sofrer interferência nas atividades pesqueiras
Tanto Petrobras quanto Ibama [Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais] devem suspender o avanço do projeto de exploração enquanto não for respeitado o direito de consulta prévia, livre e informada e com boa-fé aos povos indígenas e comunidades tradicionais interessados", lê-se
A empresa e a autarquia têm um prazo de dez dias para responder aos pedidos do Ministério Público.
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