Bolsas europeias negoceiam no vermelho devido a sinais menos positivos
As bolsas europeias negoceiam hoje no vermelho, com os investidores apreensivos em relação a um novo confinamento na China e aos sinais de que os bancos centrais deverão seguir políticas mais agressivas de taxas de juro.
© Reuters
Economia Bolsas europeias
Pelas 08:06 horas em Lisboa, o índice Stoxx Europe 600 quebrava 1,12% para 415,12 pontos, com Londres a cair 1,05%, Paris a recuar 0,94%, Frankfurt a ceder 0,97%, Madrid a perder 1,17% e Milão a quebrar 1,22%.
Na quarta-feira, a bolsa de Nova Iorque encerrou em baixa e o Dow Jones Industrial, o principal indicador, caiu 0,88%, terminando o mês com perdas, com os investidores a temerem uma recessão causada pela subida de juros da Reserva Federal norte-americana.
O índice Dow Jones Industrial recuou 280,44 pontos, para 31.510,43 pontos, enquanto o S&P 500 caiu 0,78% para 3.955 pontos e o Nasdaq, onde estão listadas as principais empresas de tecnologia, quebrou 0,56%, para 11.816,20 pontos.
O nervosismo nos mercados tem-se vindo a acentuar, refletindo os receios de uma "desaceleração da economia global" e da adoção de uma política monetária mais restritiva para travar a subida da inflação, segundo refere a agência financeira Bloomberg.
Além disso, o diretor de estratégia da Optimal Capital Advisors, Frances Stacy, afirmou à Bloomberg Radio que "o mercado está a receber a mensagem de que a Fed vai combater a inflação a todo custo", avisando que ainda não se viu o fim este ano.
Por seu lado, a presidente da Fed de Cleveland, Loretta Mester, disse que o banco central norte-americano precisava de aumentar a taxa de juro de referência acima dos 4% até o início do próximo ano.
No entanto, a economista referiu ainda que "não prevê cortes nas taxas em 2023".
O euro, por sua vez, desvalorizou 0,3%, para 1,0019 dólares, enquanto o petróleo Brent caiu 0,6%, para 95,03 dólares o barril e o ouro recuou 0,3%, para 1.706,72 a onça.
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