A informação foi divulgada pelo sindicato USO, que convocou o protesto, que se junta a outras greves em companhias aéreas em Espanha, nomeadamente, tripulantes de cabine da Ryanair e pilotos da easyJet.
No caso da Ryanair, o mesmo sindicato convocou greves de tripulantes de cabine que estão a decorrer desde junho e vão estender-se até 07 janeiro, com quatro dias de paralisação todas as semanas (segunda a quinta-feira).
A greve tem tido pouco impacto, com cerca de dez voos cancelados esta semana, por exemplo, em todos os aeroportos espanhóis, o que os sindicatos atribuem a represálias aos trabalhadores que dizem que a Ryanair leva a cabo quando há adesão ao protesto.
Já a Ryanair diz que os sindicados por trás destas greves representam poucos tripulantes da empresa e que a companhia área já assinou um acordo com a maior confederação sindical espanhola (CCOO, Comisiones Obreras), que representa a maioria dos trabalhadores.
A empresa garante que a operação em Espanha não tem tido qualquer perturbação por causa desta greve e que os cancelamentos ou atrasos se devem a problemas com controladores aéreos, que estão a registar-se por toda a Europa.
Quanto à easyJet, os pilotos que trabalham em Espanha vão fazer uma greve de três dias, que começa no sábado.
Em relação à Iberia Express, marca de 'baixo custo' que pertence ao grupo espanhol Iberia, a greve dos tripulantes de cabine agendada para o período entre 28 de agosto e 6 de setembro levou já ao cancelamento de 92 voos, que afetam 17.000 pessoas com viagens marcadas dentro de Espanha.
Em todos os casos, as greves pedem melhoria de condições laborais e renegociação de acordos coletivos de trabalho, com destaque para aumentos de salários que tenham em atenção a escalada dos preços.
As greves coincidem com o final das férias de verão para boa parte da população espanhola e o regresso a casa após as férias.
Leia Também: PAN quer explicações sobre retirada da Interpol e Europol da alçada da PJ