Cerca de 15 minutos após a abertura dos mercados, o índice europeu STX 600 cedia 0,03% e Londres (FTSE 100) recuava 0,08%.

As restantes praças europeias seguiam em terreno positivo, depois de uma abertura no vermelho, com ganhos que oscilavam entre os 0,25% de Paris (CAC 40) e os 0,36% de Milão (FTSE MIB).

Sensivelmente à mesma hora, o PSI, principal índice da bolsa portuguesa, ganhava ligeiros 0,03% para 6.268, 87 pontos, depois de ter iniciado a sessão a valorizar 0,32%.

Na véspera, tanto as bolsas europeias como Wall Street encerraram em terreno negativo.

Os mercados acionistas norte-americanos fecharam em baixa, depois de várias sessões em alta, devido a resultados empresariais mitigados e à mensagem da Reserva Federal norte-americana (Fed).

O índice industrial Dow Jones recuou 0,50% para 33.980,32 pontos, enquanto o tecnológico Nasdaq cedeu 1,25% para 4.274,04 pontos. O índice alargado S&P 500 baixou 0,72%.

De acordo com as atas da reunião de 26 e 27 de julho do comité de política monetária, divulgadas na quarta-feira, os responsáveis da Fed viram sinais de que a economia dos Estados Unidos estava a arrefecer, mas continuaram a considerar a inflação "inaceitavelmente alta".

Os responsáveis do banco central norte-americano manifestaram expectativa de um crescimento da economia neste segundo semestre, mas admitiram que este poderá enfraquecer à medida que as taxas de juro de referência forem subindo.

As bolsas europeias encerraram também em baixa na quarta-feira, no dia em que foram divulgados os dados do Produto Interno Bruto (PIB) da zona euro no segundo trimestre.

Os dados preliminares do gabinete oficial de estatísticas da União Europeia (UE) revelam que, na comparação homóloga, com o segundo trimestre de 2021, o Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 3,9% no espaço da moeda única, depois de no primeiro trimestre ter aumentado 5,4%.

No Reino Unido foi divulgado que a inflação atingiu 10,1% em julho, quando no mês anterior tinha ficado em 9,4%.

A moeda única negociou estável, mas abaixo dos 1,02 dólares.

Já o preço do barril de Brent para entrega em outubro, referência na Europa, ganhou 1,52% para 93,66 dólares.

Depois de três sessões consecutivas em baixa, o Brent recuperou na véspera algum terreno, perante uma descida acima do esperado dos 'stocks' nos Estados Unidos, o que alimentou as expectativas de uma aceleração da economia.

Não obstante, as atenções dos investidores estão viradas para o arrefecimento da economia internacional e a possibilidade de o petróleo iraniano regressar ao mercado.

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