Segundo o Diário de Notícias, um alto dirigente do FMI terá garantido a preferência do Fundo para uma saída em que Portugal tenha uma linha de crédito assegurada para os primeiros 12 meses de pós-troika.
Estima-se que um empréstimo cautelar possa valer mais de 20 mil milhões de euros, sendo que a verba seria para ficar de parte no primeiro ano pós-troika. Mas uma saída sem apoio é também vista como credível, isto se se confirmar a garantia de que as reformas e a austeridade são para continuar.
Reza Moghadan, diretor do departamento europeu do FMI, acredita que “há boas razões” para considerar uma saída com programa cautelar como “rede de segurança”.
De realçar que, neste momento, o FMI é o maior credor não europeu de Portugal, pelo que a posição do Fundo é particularmente interessada nesta matéria. Com a dívida a aproximar-se perigosamente dos 130%, mantém-se ainda o receio de que a posição do país seja frágil no momento de acesso aos mercados.