Pelas 08h27 horas em Lisboa, o índice Stoxx Europe 600 recuava 0,35% para 434,93 pontos, com Londres a cair 0,20%, Paris a perder 0,08%, Frankfurt a quebrar 0,41%, Madrid a cair 0,07% e Milão a descer 0,24% e Lisboa a perder 0,29%, numa Europa em que as praças negociavam no vermelho.
Na terça-feira, Wall Street encerrou em baixa, afetada em particular pelo setor dos semicondutores e com os investidores a tomarem precauções antes da divulgação hoje dos números da inflação em julho.
O índice Dow Jones Industrial cedeu 0,18%, o S&P500 recuou 0,42% e o tecnológico Nasdaq baixou 1,19%.
Espera-se que a inflação nos Estados Unidos em julho "tenha abrandado um pouco", mas "a preocupação permanece elevada", embora a inflação subjacente "possa ter aumentado" em termos anuais na maior economia do mundo, segundo a agência Bloomberg.
Nesse sentido, se assim acontecer, os dados da inflação no país irão afetar a visão sobre o aperto monetário das taxas de juro de referência da Fed e isso é fundamental para a "perceção do sentimento do risco" por parte dos investidores, disseram analistas citados pela Bloomberg.
Apesar da assinatura pelo presidente dos EUA, Joe Biden, de uma lei de apoio com mais de 50.000 milhões de dólares para investimentos no setor dos semicondutores, a sessão de terça-feira em Wall Street foi perturbada após vários avisos pessimistas sobre a procura imediata de componentes eletrónicos.
A Fed "irá aumentar as taxas de juro", disse Gary Schlossberg, estratega global do Wells Fargo Investment Institute na Bloomberg Television, adiantando que se está a ver "uma inversão profunda e uma inversão completa da curva do rendimento das obrigações do Tesouro [norte-americano]".
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