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Trabalho: Mais de metade dos trabalhadores não assumem orientação sexual

Estudo revela que, em Portugal, 51,89% do total dos inquiridos - quer sejam ou não pertencentes à comunidade LGBTQI+ - acreditam ser mais benéfico para o candidato esconder a orientação sexual ao longo de um processo de recrutamento.

Trabalho: Mais de metade dos trabalhadores não assumem orientação sexual
Notícias ao Minuto

14:51 - 08/08/22 por Notícias ao Minuto com Lusa

Economia Trabalho

O estudo do ManpowerGroup 'Diversity at Work', divulgado esta segunda-feira, conclui que 51,89% dos portugueses consideram mais benéfico esconder numa entrevista de emprego informação sobre a sua orientação sexual. Além disso, só 33,49% dos profissionais admitem assumir a sua orientação sexual em contexto laboral.

"Assumir ou não a orientação sexual em contexto de entrevista de emprego é ainda um tema não consensual. Em Portugal, 51,89% do total dos inquiridos, quer sejam ou não pertencentes à comunidade LGBTQI+, acreditam ser mais benéfico para o candidato esconder a orientação sexual ao longo de um processo de recrutamento", conclui o estudo. 

Os dados da análise foram recolhidos através de quase 4.800 respostas em 14 países: Áustria, República Checa, Alemanha, Grécia, Hungria, Israel, Itália, Portugal, Roménia, Eslováquia, Espanha, Suíça, Turquia e Reino Unido.

34% dos profissionais portugueses entrevistados e 41% do universo da comunidade LGBTQI+ afirmou sentir abertura para revelar a sua orientação sexual no contexto profissional, um valor que coloca Portugal a meio da tabela europeia, já que, em polos opostos, estão a Espanha - 48% dos trabalhadores espanhóis afirmam ter abertura para assumirem a sua orientação sexual em contexto laboral -- e a República Checa -- com 30% dos inquiridos no estudo a partilhar o seu estatuto com os seus colegas.

Questionados sobre se a escolha de novas oportunidades de emprego inclui as políticas LGBTQI+ da empresa, 35,98% dos entrevistados em Portugal assumiu que sim.

O estudo conclui que este valor é o segundo mais elevado em contexto europeu, apenas ultrapassado por Itália, onde 41,31% coloca estas políticas como prioritárias no seu processo de decisão.

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