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Aumento "elevado no consumo de gelo", mas Lidl afasta limitação de vendas

O Lidl Portugal confirma que o calor tem "originado um aumento muito elevado no consumo de gelo" no mercado português, mas não considera necessário, "por enquanto", limitar as vendas, disse à Lusa fonte oficial da cadeia de retalho.

Aumento "elevado no consumo de gelo", mas Lidl afasta limitação de vendas
Notícias ao Minuto

12:17 - 05/08/22 por Lusa

Economia Lidl

Os supermercados em Espanha estão a limitar o número de embalagens de gelo que vendem por cliente, tendo em conta a escassez deste produto devido à maior procura por causa do calor e à menor produção provocada pelos preços da eletricidade.

"Dado o calor que se tem vindo a sentir de norte a sul do país nas últimas semanas e meses, confirmamos que o mesmo tem originado um aumento muito elevado no consumo de gelo", disse fonte oficial do Lidl Portugal.

No Lidl "procuramos trabalhar com antecedência e em efetiva parceria com os nossos fornecedores -- e este caso não é exceção", pelo que "temos acompanhado a situação de forma constante", sobretudo nas lojas que registam maior volume de vendas, prosseguiu.

"Nesse sentido, por enquanto, não consideramos que seja necessário limitar a venda de embalagens de gelo por cliente", concluiu a mesma fonte.

Também a Auchan Retail Portugal confirmou à Lusa, na quinta-feira, que houve um aumento das vendas do gelo, mas afastou para já um cenário de racionamento.

Contactada pela Lusa sobre este tema, fonte oficial da Auchan Retail Portugal afirmou que "existe, efetivamente, um aumento significativo da venda de gelo" este ano.

"Podemos afirmar que o nosso fornecedor já manifesta alguma dificuldade de produção/entrega, mas, para já, não sentimos necessidade de racionamento", acrescentou a mesma fonte.

Também na quinta-feira, o Pingo Doce afirmou não ter prevista "qualquer restrição" à venda de gelo nas suas lojas e o Intermarché desconhece qualquer "racionamento de produtos" no mercado português.

Fonte oficial da cadeia de supermercados do grupo Jerónimo Martins disse que "o Pingo Doce não está a limitar a venda de gelo nas suas lojas, não estando prevista qualquer restrição".

Sobre o mesmo assunto, fonte oficial do Intermarché salientou que o "grupo Os Mosqueteiros, incluindo a sua insígnia de comércio alimentar Intermarché, é composto por chefes de empresa independentes que gerem as suas lojas de acordo com o contexto das regiões onde estão inseridos".

Assim, "centralmente não temos conhecimento de racionamento de produtos, nos quais se incluem as embalagens de gelo", acrescentou a mesma fonte.

A Lusa contactou outras cadeias de supermercados, aguardando ainda respostas.

Em Espanha, o racionamento na venda de gelo -- e o desaparecimento do produto de supermercados e gasolineiras -- chegou quando se esgotaram as reservas do produto, resultado de uma "tempestade perfeita" em que se juntaram o aumento dos preços da eletricidade e as ondas de calor que afetam o país desde junho, segundo os empresários.

A produção de gelo, com vista a responder à habitual procura de verão, começa a fazer-se nos meses iniciais do ano, mas em 2021, o aumento do preço da eletricidade gerou custos de fabrico e armazenamento que levaram a parar as fábricas.

A inflação em Espanha foi de 10,8% em julho, o valor mais alto em 38 anos, desde setembro de 1984.

Leia Também: Supermercados em Espanha já limitam a venda de gelo. E em Portugal?

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