Concessionária angolana e TotalEnergies assinaram contratos de exploração

A concessionária petrolífera angolana, a TotalEnergies e as associadas do Bloco 48 assinaram hoje, em Luanda, contratos para exploração de três blocos na Bacia terrestre do Congo e outros cinco na Bacia terrestre do Kwanza.

Signage for TotalEnergies SE at the company's electric vehicle charging station in the La Defense business district in Paris, France, on Thursday, July 28, 2021. TotalEnergies will extend its $2 billion buyback program into the third quarter after profit

© Getty Images

Lusa
04/08/2022 19:55 ‧ 04/08/2022 por Lusa

Economia

Congo

Na cerimónia, o presidente da Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANPG), Paulino Jerónimo, salientou que a assinatura dos contratos constitui o culminar de um longo processo negocial.

Paulino Jerónimo felicitou "vivamente" os investidores, parceiros para concessão dos blocos adjudicados.

"Quero aqui reafirmar que é compromisso da concessionária nacional aumentar o conhecimento geológico de todas as bacias sedimentais de Angola, através da implementação da estratégia de exploração de hidrocarbonetos aprovada pelo Decreto Presidencial e promover e licitar essas áreas, incrementando assim, em caso de sucesso, a produção petrolífera", sublinhou.

O responsável da concessionária angolana anunciou na ocasião que, em 2023, está prevista a licitação de mais blocos da zona terrestre das Bacias do Baixo Congo e do Baixo Kwanza, e que também continuam disponíveis, no cumprimento do Decreto Presidencial sobre Oferta Permanente de Concessões Petrolíferas vários blocos.

São eles, os blocos 9 da zona terrestre do Kwanza, os blocos 7, 8 e 9 do offshore da Bacia do Kwanza, os blocos 32/21, 33/21, 34/21 do offshore da Bacia do Congo, o bloco 10 da Bacia de Benguela e os blocos 11, 12, 13, 41, 42 e 43 da Bacia do Namibe, bem como os blocos 6/15 e 20/15 do offshore da Bacia do Kwanza, estes dois últimos com descobertas.

Por sua vez, o secretário de Estado para o Petróleo e Gás, José Barroso, considerou a assinatura destes contratos "um ato de importância muito grande", salientando que o onshore não é só para Angola "a extensão da exploração que se faz hoje, e com êxito, no offshore angolano".

"Representa também uma importância muito grande, porque há muitos anos algumas instituições sempre apresentaram alguma dúvida sobre o potencial do onshore angolano e a assinatura destes contratos para as zonas terrestres da Bacia do Baixo Congo e do Kwanza representa para nós finalmente um marco para esta legislatura, mas, acredito, sobretudo para a nossa concessionária nacional", frisou.

A concessionária angolana tem como parceiras a francesa TotalEnergies e as associadas do Bloco 48 (Qatar Petroleum e Sonangol Pesquisa e Produção) para a exploração na Bacia do Congo dos blocos CON1; CON5; CON6 e na Bacia do Kwanza dos blocos KON5; KON6; KON8; KON17; KON20.

O Governo angolano tem em curso a implementação da estratégia geral de atribuição de concessões petrolíferas 2019-2025, à luz do Decreto Presidencial nº 52/19, que prevê a licitação de mais de 50 concessões petrolíferas.

Em 2021, a ANPG realizou a licitação de nove concessões da zona terrestre das Bacias do Kwanza e do Baixo Congo, com uma capacidade de cerca de 500 milhões de barris de petróleo para exploração, dos quais oito contratos de partilha e de produção foram hoje assinados.

Leia Também: ONU lamenta "profundamente" a expulsão do porta-voz da RDCongo

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