Energia. FMI recomenda fim de ajudas gerais e pede foco nos mais pobres
A instituição acredita que é possível que os preços da energia se mantenham altos a médio prazo e, por isso, defende que a Europa deve adaptar-se.
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Economia FMI
O Fundo Monetário Internacional (FMI) recomendou, na quarta-feira, que os países europeus devem abandonar as políticas gerais que se destinam a responder ao custo mais elevado da energia e, ao invés disso, se concentrem em auxiliar os mais pobres.
De acordo com a agência Efe, que cita o relatório do FMI, a instituição acredita que é possível que os preços da energia se mantenham altos a médio prazo e, por isso, a Europa deve adaptar-se.
Deste modo, o FMI recomenda que os governos abandonem medidas genéricas como subsídios, cortes fiscais e controlos de preços, devendo "permitir que o aumento total dos custos dos combustíveis passasse para os utilizadores finais para encorajar a poupança de energia e a mudança dos combustíveis fósseis".
Além disso, no relatório, o FMI sugere que as políticas de apoio sejam direcionadas para os mais pobres, que sofrem mais "com contas de energia mais altas".
No mesmo documento, o FMI adianta que uma família europeia média vai sentir um aumento do custo de vida na ordem dos 7% face às estimativas do início de 2021.
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