Estas metas foram transmitidas por António Costa no Fundão, distrito de Castelo Branco, no encerramento da cerimónia de assinatura do acordo de parceria entre o Governo português e a Comissão Europeia.
"Este Portugal 2030 não é um cheque em branco", declarou o líder do executivo, após lembrar a dura negociação que esteve na sua origem (cinco dias e quatro noites) num Conselho Europeu realizado em julho de 2020, em Bruxelas.
Com a execução do novo quadro comunitário de apoio, António Costa identificou como desígnio "um país mais competitivo externamente e mais coeso internamente".
"Temos um objetivo muito ambicioso mas fundamental para combater as desigualdades e promover uma sociedade mais inclusiva: Retirar das pobreza 765 mil pessoas até 2030. É um objetivo concreto e que tem a ver com a vida das pessoas", destacou o primeiro-ministro.
Outros objetivos do Portugal 2030, de acordo com António Costa, passam por alocar 3% do Produto Interno Bruto (PIB) à investigação e desenvolvimento, "dois terços de investimento privado e um terço de investimento público".
No domínio climático, com a conclusão do Portugal 2030, o primeiro-ministro disse que Portugal deverá reduzir até 2030 em 55% as emissões. E já em 2026 passar de 60% para 80# a eletricidade consumida com base em energias renováveis.
No plano económico, "o objetivo é chegarmos ao final da década com 53% do PIB representado pelo valor das exportações, o que significa conquistar mais mercados, aumentar as produções e possuir bens e serviços com maior valor acrescentado", completou António Costa.
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