Retomada produção de petróleo e gás na Noruega, após fim de greve forçado

O gigante do petróleo e gás norueguês Equinor anunciou, esta quarta-feira, que retomou a produção em três campos de petróleo e gás após a intervenção de Oslo para pôr fim a uma greve que ameaçava as exportações cruciais da Noruega.

Consumo de petróleo deve subir 4,8% no 2.º semestre e 3,4% em 2022 - OPEP

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Lusa
06/07/2022 12:34 ‧ 06/07/2022 por Lusa

Economia

Combustíveis

Pouco depois da intervenção do Governo na noite de terça-feira "o trabalho começou a retomar em segurança a produção nas instalações afetadas pela greve", disse a Equinor num comunicado.

"Espera-se que todos os campos estejam de novo em pleno funcionamento dentro de poucos dias", disse a empresa.

Três pequenos campos no Mar do Norte -- Oseberg Leste, Oseberg Sul e Gudrun -- tiveram de ser encerrados por causa da greve. Estes são dois campos de petróleo e o terceiro um campo de petróleo e gás.

Desde a queda no fornecimento de gás russo na sequência da guerra na Ucrânia, a Noruega tornou-se a principal fonte alternativa de gás da Europa.

O início de uma greve por um sindicato chave da indústria, Lederne, na terça-feira, ameaçou privar a Europa de até 60% das exportações de gás norueguesas até sábado se a disputa continuasse.

O Governo norueguês anunciou, esta quarta-feira, que tinha remetido a disputa entre os trabalhadores grevistas do petróleo e do gás e os seus empregadores para um organismo independente, forçando efetivamente uma paragem na mobilização ao abrigo da lei norueguesa.

"O anunciado agravamento do movimento é muito preocupante na situação atual, com a crise energética e a situação geopolítica, há uma guerra na Europa", tinha justificado a ministra do Trabalho norueguesa, Marte Mjos Persen.

A lei norueguesa permite que o Governo force a administração de uma empresa e os sindicatos a cumprir a decisão de um organismo independente.

O líder da Lederne, Audun Ingvartsen, expressou "surpresa" com a intervenção do Governo depois de uma greve de um dia, mas disse que o sindicato "respeitou" a escolha do executivo.

Leia Também: Guerra. Von der Leyen e Guterres fecham semana com reunião em Nova Iorque

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