Três fatores "cada vez mais essenciais" na atração de talento
Estudo revela que a flexibilidade "surge como uma prioridade, com trabalhadores de todos os setores, e a todos os níveis, a exigir maiores possibilidades de escolha e autonomia".
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Economia recrutar
A flexibilidade, a cultura de confiança e o bem-estar são "cada vez mais essenciais" na atração de talento, revela o estudo 'What Workers Want to Thrive: De trabalhar para viver a trabalhar para prosperar', desenvolvido pelo ManpowerGroup em parceria com a Thrive, divulgado esta quarta-feira.
"Atualmente, os trabalhadores esperam que os seus empregadores os ajudem a prosperar no trabalho e na sua vida pessoal, proporcionando-lhes uma maior flexibilidade, juntamente com fatores como a confiança, propósito e bem-estar", pode ler-se num comunicado a que o Notícias ao Minuto teve acesso.
Este estudo revela que a flexibilidade "surge como uma prioridade, com trabalhadores de todos os setores, e a todos os níveis, a exigir maiores possibilidades de escolha e autonomia".
Contudo, a natureza dessa flexibilidade varia: "Para 64% dos trabalhadores, esta significa uma mudança para uma semana de trabalho de quatro dias, com horas comprimidas, mas com a manutenção do seu salário atual, enquanto, para 18% dos inquiridos, esta semana de trabalho reduzida é também viável, mesmo que simbolize uma redução da remuneração. Por outro lado, 45% dos profissionais querem definir as suas horas de início e fim da jornada de trabalho e 35% pretendem escolher o local onde trabalham com base nas suas necessidades diárias".
Relativamente ao fator confiança, este foi colocado "no topo das preferências dos trabalhadores (79%), logo depois de um salário justo e condições de trabalho seguras. Já a confiança nos líderes foi classificada como prioritária por mais de dois terços dos inquiridos (71%). Além disso, as pessoas querem trabalhar para empresas que partilham os seus valores e crenças, com 70% a procurarem mais sentido no seu trabalho diário".
"A estas necessidades, junta-se o apoio à saúde mental. Mesmo que os níveis de stress tenham descido desde o pico da pandemia, de 42% para 38%, este valor é ainda muito elevado, o que leva a que 25% dos trabalhadores queiram que os líderes apoiem o seu bem-estar mental, para se protegerem do burnout", pode ler-se no mesmo comunicado.
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