Bolsa de Lisboa em alta com Altri a liderar os ganhos

A bolsa de Lisboa estava hoje em alta, a inverter a tendência da abertura, com as ações da Altri a subirem 2,43% para 6,42 euros.

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Lusa
27/06/2022 09:53 ‧ 27/06/2022 por Lusa

Economia

Bolsa de Lisboa

Cerca das 09:10 em Lisboa, o PSI avançava 0,53% para 6.062,93 pontos, com 11 'papéis' a subirem, três a caírem e um a manter a cotação (EDP em 4,49 euros).

Às ações da Altri seguiam-se as da Greenvolt e dos CTT, que se valorizavam 1,43% para 7,10 euros e 1,26% para 3,21 euros, respetivamente.

No mesmo sentido, as ações da Navigator, Galp e Sonae eram outras das que mais subiam, designadamente 1,25% para 3,88 euros, 1,11% para 11,40 euros e 1,06% para 1,14 euros.

As ações da REN e da Mota-Engil subiam 0,71% para 2,81 euros e 0,62% para 1,29 euros.

Em sentido contrário, as ações da Semapa e da EDP Renováveis desciam, 0,90% para 13,16 euros e 0,31% para 22,78 euros.

O PSI (Portugal Stock Index) é desde 21 de março o principal índice da Bolsa de Lisboa com uma primeira carteira composta por 15 das 19 empresas que integravam o antecessor PSI20.

Na Europa, as principais bolsas negociavam hoje em alta, a seguir a tendência registada em Europa e em Wall Street na sexta-feira.

Na sexta-feira, Wall Street terminou com fortes revalorizações perante a expectativa de que a inflação nos EUA baixe e a Reserva Federal dos EUA (Fed) seja menos agressiva na sua política monetária, que pode contribuir para uma menor deterioração da economia.

Esta semana serão publicados indicadores macroeconómicos relevantes que vão ser alvo da atenção dos investidores como a evolução do Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA e do Reino Unido ou a inflação na zona euro.

Hoje os investidores vão estar atentos ao início do Forum Anual do Banco Central Europeu (BCE) em Sintra, que será inaugurado pela presidente da instituição, Christine Lagarde.

Entretanto, os países do G7 realizam o segundo dia de reuniões depois de no domingo admitirem a sua preocupação com o estado da economia mundial, com uma inflação elevada e problemas de fornecimento, e prometeram uma resposta unida para os desafios

O Presidente norte-americano, Joe Biden, adiantou que o G7 vai anunciar a proibição da importação de ouro da Rússia entre as medidas destinadas a sancionar a invasão da Ucrânia.

Entretanto, soube-se hoje que a Rússia entrou formalmente em incumprimento pela primeira vez em 100 anos, uma vez que o período de carência para o pagamento de quase 100 milhões de dólares em juros sobre a sua dívida soberana expirou, informou a Bloomberg.

O período de tolerância de 30 dias para os credores da Rússia receberem o pagamento expirou no domingo.

Segundo a Bloomberg, esta situação é considerada um evento de suspensão de pagamentos e é o "culminar das sanções ocidentais cada vez mais severas (contra a Rússia pela sua "operação militar especial" na Ucrânia) que têm bloqueado os canais de pagamento aos credores estrangeiros".

"É um sinal sombrio da rápida conversão do país (Rússia) num pária económico, financeiro e político", disse a agência.

No outro lado do Atlântico, Wall Street terminou em alta, com o Dow Jones a avançar 2,68% para 31.500,68 pontos, contra o máximo desde que foi criado em 1896, de 36.799,65 pontos, registado em 04 de janeiro deste ano.

O Nasdaq fechou a valorizar-se 3,34% para 11.607,62 pontos, contra o atual máximo, de 16.057,44 pontos, verificado em 16 de novembro do ano passado.

A nível cambial, o euro abriu em alta no mercado de câmbios de Frankfurt, a cotar-se a 1,0572 dólares, contra 1,0553 dólares na sexta-feira.

O barril de petróleo Brent para entrega em agosto abriu em baixa no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, mas a cotar-se a 113,09 dólares, contra 113,12 dólares na sexta-feira.

Leia Também: Bolsa de Lisboa abre a cair 0,06%

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