Wall Street acaba semana forte com expetativas de diminuição da inflação

A bolsa nova-iorquina encerrou hoje em alta, com fortes ganhos, perante as expetativas de que a inflação nos EUA diminua e que a Reserva Federal (Fed) seja menos agressiva na sua política monetária.

Wall Street, Bolsa, Investidores, EUA

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Lusa
24/06/2022 22:36 ‧ 24/06/2022 por Lusa

Economia

Bolsa de Nova Iorque

Os resultados definitivos indicam que o índice seletivo Dow Jones Industrial Average ganhou 2,68%, para 31.500,68 pontos, o tecnológico Nasdaq avançou 3,34%, para as 11.607,62 unidades, e o alargado S&P500 progrediu 3,06%, para as 3.911,74.

As ações de Nova Iorque aceleraram a sua subida no final da sessão, com os analistas e 'traders' a questionarem se o mercado de ações atingiu o 'fundo do poço' desde que o S&P 500 registou, na semana passada, o pior ciclo negativo desde 2020.

Para os especialistas, um dos fatores para o fecho em alta de hoje está no último relatório sobre a confiança do consumidor da Universidade de Michigan, amplamente seguido pelo Fef, que foi negativo mas refletiu expetativas de inflação mais baixas.

"Está claro que a atividade económica está a arrefecer, o que deve arrefecer a inflação. Isso, em conjunto, é bastante positivo", defendeu o analista Luc Filip, diretor de investimentos do SYZ Private Banking, em declarações ao The Wall Street Journal.

Da mesma forma, o teste de 'stress' do Fed a grandes bancos norte-americanos deixou claro que as entidades estão preparadas para uma possível recessão, com destaque para o Wells Fargo, que subiu 7,6% hoje.

Todos os setores terminaram em verde hoje, com destaque para bens essenciais (3,98%), comunicações (3,94%), finanças (3,8%), bens não essenciais (3,74%) e tecnologia (3,57%).

Entre as 30 empresas listadas na Dow Jones, destacaram-se as subidas da Salesforce (7,44%), Goldman Sachs (5,79%), Boeing (5,64%), Nike (4,55%) ou Visa (4,51%). Apenas a Verizon (-2,17%) e UnitedHealth (-0,83%) fecharam no vermelho.

Leia Também: FMI alerta EUA para "caminho apertado para evitar recessão"

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